Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2011

Até tu, Clube do Hardware?

O Clube do Hardware sempre se caracterizou por excelentes artigos, muito bem escritos, sem chavões e sem espaço para achismos, o que infelizmente é muito comum em sites de tecnologia em geral. Contudo, o texto " A Verdadeira Importância do BIOS UEFI " desfez esta tradição. O artigo está cheio de bobagens. Primeiro, o termo "BIOS UEFI" pode ser aceitável para fins de propaganda, mas não para uso num artigo que se propõe a definir "a verdadeira importância" da nova tecnologia. No período de transição BIOS->UEFI a maioria dos firmwares UEFI terão o Compatibility Support Module (CSM), que emula um BIOS para sistemas legados. Depois, o sujeito insiste em chamar a BIOS. Nem precisa comentar... Para início de conversa, ela apresenta somente 1.024 KB ? A que exatamente está se referindo aqui? O tamanho do chip onde o BIOS é armazenado? Existem placas-mãe com flash ROMs de 16Mbit (2MiB) no mercado hoje. Os fabricantes não adotam chips maiores basicamen

Uma utilidade para as portas seriais (enquanto elas ainda existem)

Imagem
Apesar das portas seriais serem tão ou mais velhas que os disquetes, ainda são encontradas em alguns PCs hoje em dia. Para quem usa Linux, elas pelo menos servem para acesso via terminal. Para interligar dois PCs via porta serial, você precisa de um cabo null modem , que é encontrado com certa facilidade (pelo menos no Mercado Livre tem). No meu caso, eu tinha perdidos aqui dois adaptadores Yost , de serial DB-9 fêmea para RJ-45. É importante avisar que cabos de rede, tanto normais quanto crossover , não servem para uso com estes adaptadores. Existem cabos específicos para uso com eles ( comuns em roteadores da Cisco ). Para montar por conta usando cabo UTP convencional, ele precisa ser reto e invertido, como é comentado no link. Assim: Ponta 1 Ponta 2 1 ------------ 8 \ par 2 ------------ 7 / 3 ------------ 6 \ par 4 ------------ 5 / 5 ------------ 4 \ par 6 ------------ 3 / 7 ------------ 2 \ par 8 ------------ 1 / Com a interligação física

Caracteres especiais no Prompt de Comando do Windows

Quando você salva texto plano pelo Bloco de Notas ou qualquer outro editor que use a codificação padrão do sistema (o "ANSI" do Bloco de Notas) está criando arquivos com a codificação Windows-1252 . O problema é que o Prompt de Comando usa por padrão CP850 e daí os caracteres especiais não "batem". Para mudar o Prompt de Comando para Windows-1252, vá nas propriedades dele e selecione uma fonte TrueType, tipo a Lucida Console ou outra monoespaçada de sua preferência. Depois, mude a codificação numa janela do console já aberta com o comando chcp 1252 ou invocando o executável cmd.exe com o mesmo código cmd.exe 1252 O código para mudar para Unicode com o chcp (ou ao invocar o cmd.exe ) é 65001 . Referência: http://illegalargumentexception.blogspot.com/2009/04/i18n-unicode-at-windows-command-prompt.html

Linux e compatibilidade com hardware de PCs

A época negra dos chipsets SiS e VIA, sempre uma dor de cabeça para quem usa Linux, particularmente por causa do vídeo integrado, acabou. Ambas empresas abandonaram o mercado. A VIA ainda resiste vendendo sua própria plataforma, mas são produtos que não chegam quase ao consumidor final. O que acabou também foi a concorrência nesse mercado, visto que agora processadores AMD e Intel só fazem pares com com chipsets da mesma marca (no caso dos processadores AMD, a nVidia ainda está presente). Na verdade, os próprio chipsets não são mais o que eram. Antigamente, eles tinham funções muito mais nobres numa placa-mãe. Possuíam o controlador de memória, implementavam o barramento para interligar placas de vídeo (AGP, PCI-E). Hoje, viraram meras pontes sul para fornecer portas USB e SATA. Pelo menos existe um lado bom, que é o fato dos componentes integrados dos processadores/chipsets AMD/Intel/nVidia geralmente terem boa compatiblidade com Linux (kernel/Xorg). Hoje, os drivers abertos do

RPM x RPM5 (e RPM6)

Quando li a notícia Jeff Johnson About to Fork rpm - Again no OSNews fiquei boiando. Contudo, Adam Williamson e Rahul Sundaram, da Red Hat, esclareceram nos comentários http://www.osnews.com/thread?471584 http://www.osnews.com/thread?471614 Jeff Johnson criou o formato RPM trabalhando na Red Hat. Posteriormente, se desentendeu com a empresa sobre o projeto e criou o fork rpm5.org . A maioria das distribuições RPM-based — RHEL, Fedora, (open)SUSE e Mandriva — continuou usando o código original ( rpm.org ). Porém, depois do racha na Mandriva, o antigo responsável pelo pacote RPM da distro (e também um desenvolvedor do RPM em si), migrou para o Mageia. O desenvolvedor que assumiu o posto na Mandriva, Per Oyvind, é um entusiasta do rpm5.org e migrou a distrubuição para o fork. O Mageia continua usando o RPM original. O problema começou com uma série de commits que Per Oyvind fez ao rpm5.org, que desagradaram Jeff Johnson, que aparenta ser muito mal educado. E nisso começaram as

RealVideo, por que insistem com isso?

Acho um mistério a popularidade que arquivos de vídeo .rm/.rmvb atingiram. São formatos/codecs meio obscuros, baseados nos codecs MPEG. Pelo que vi, o codec mais recente da série, o "RealVideo 4", é nada mais do que um H.264 ligeiramente modificado. Ora, então por que o pessoal não ripa os vídeos para H.264 de uma vez, que é infinitamente mais popular e melhor suportado em todos os tocadores (incluindo aparelhos BluRay, videogames, media centers, etc), além de ter a disposição o melhor encoder do mundo, o x264?

PulseAudio 1.0

Lançado PulseAudio 1.0. O changelog é imenso: http://www.pulseaudio.org/wiki/Notes/1.0 Não olhei com calma o que existe de novo nesta versão, mas levando em conta que a série estável 0.9.x estava só em manutenção e que todo o desenvolvimento estava sendo feito separadamente, a versão 1.0 é um marco importante. Agora Colin Guthrie é o mantenedor do projeto, visto que seu criador, Lennart Poettering, está focado no systemd. Ah, e antes tarde do que nunca, parabéns para a Canonical por ter contratado um engenheiro — David Henningsson — para trabalhar no PulseAudio.

flashrom - atualização de BIOS no Linux

O flashrom é um programa de atualização de BIOS/firmwares para Linux e outros Unix-like (com ports para DOS e Windows — o segundo ainda incompleto), que suporta cada vez mais hardware à medida que é desenvolvido. Por segurança, sugiro que apenas use o flashrom caso sua placa-mãe esteja entre as testadas . Nas demais, use-o apenas se tiver recursos e conhecimento para recuperar o BIOS em caso de uma atualização malsucedida. Como obtê-lo e instruções básicas de uso, ver Guia de atualização de BIOS . ATENÇÃO : atualização de BIOS/firmwares é coisa séria. Só atualize se souber o que estiver fazendo! E não use o flashrom para atualizar BIOS de notebooks! Na maioria dos casos, ele lhe avisará e recusar-se-á a prosseguir caso a máquina seja um notebook ou similar, a menos que você use uma opção específica ao chamá-lo. Notebooks usam embedded controllers , que são complicados e de difícil suporte . Sobre o assunto, foi iniciado o desenvolvimento de uma interface em Qt para o flashrom

Mudanças no Fedora 16 (I)

O serviço cpuspeed , que até o Fedora 15 era o responsável por ativar no kernel o escalonamento de frequência quando suportado pelo processador (ver post Modos de escalonamento de frequência ), desapareceu . Agora, no Fedora 16, o kernel é compilado com todos os drivers correlatos embutidos e configurado para usar ondemand por padrão, sem necessidade do espaço de usuário fazer nada. Um serviço a menos! Para quem por algum motivo específico quiser outro modo de escalonamento de frequência ( conservative , performance , powersave ) configurado automaticamente durante o boot, o pacote kernel-tools , que não vem instalado por padrão, cuida disso agora. Então, se precisar, instale-o e ajuste a configuração em /etc/sysconfig/cpupower : # See 'cpupower help' and cpupower(1) for more info CPUPOWER_START_OPTS="frequency-set -g performance" CPUPOWER_STOP_OPTS="frequency-set -g ondemand" Substitua performance pelo modo que você quiser e depois habilite o serviç

Modos de escalonamento de frequência

Se o seu processador possuir algum mecanismo de escalonamento de frequência (a maioria hoje em dia possui), como SpeedStep, PowerNow!, LongHaul, Cool'n'Quiet, o kernel Linux disponibiliza os seguintes modos ( governors ): - performance mantém o processador sempre na frequência máxima. - powersave mantém processador sempre na frequência mínima. - conservative e ondemand ajustam a frequência do processador de acordo com a carga, mas cada um de forma diferente. conservative sobe a frequência em degraus quando o processador é exigido e abaixa subitamente para a menor frequência quando em repouso. ondemand é o inverso, sobre subitamente para a maior frequência quando exigido e cai em degraus quando em repouso. - userspace permite ao usuário configurar manualmente a frequência (dentro das suportadas pelo processador). Consultar os modos disponíveis: # cat /sys/devices/system/cpu/cpu?/cpufreq/scaling_available_governors Configurar manualmente um modo ( conservative ,

Meio simples de ter um Windows XP mais seguro

O Windows XP está rumo à aposentadoria; contudo, ainda é um fantasma que nos assombrará por um bom tempo. Enquanto isso, existe uma forma simples de melhorar sua segurança: usar uma conta de usuário sem privilégio administrativo. Dê uma lida no tutorial que postei em Windows Server 2003 como estação de trabalho , que, apesar de tratar do Server 2003, se aplica igualmente ao XP quanto à criação de usuários. Logado com um usuário limitado, o Windows XP permite executar programas como outro usuário, clicando com o botão direito num executável (ou atalho) e selecionando a opção "Executar como..." — necessita o serviço "Logon secundário" ativo. Porém, caso a conta "Administrador" não use senha (que é o padrão do instalador), não será possível usa-la, pois o Windows recusa conexões que não sejam locais ("console") a contas sem senha. Como solução, ou cria-se uma senha para a conta de Administrador ou desativa essa restrição via "Diretivas de gru

Windows Server 2003 como estação de trabalho

Apesar de ter vários anos nas costas, o Windows Server 2003, quando não são usados seus recursos de servidor, é um sistema operacional extremamente leve e estável que pode servir para uma estação de trabalho ou um desktop. Em PDF: Windows_2003_como_estacao.pdf Suas limitações mais significativas são: - Não possui suporte nativo para controladores SATA no modo AHCI, o que foi introduzido no Windows NT 6.0 (Vista, Server 2008). - Sem UAC. Para não rodar como Administrador, crie uma conta limitada e use-a no dia a dia, como comento no texto.

Distribuições Linux, systemd e o conceito de 'sistema operacional'

Apesar de ser aceito coloquialmente, chamar "Linux" de sistema operacional beira o erro. Porque Linux é apenas um kernel, que sozinho não serve para nada. É preciso um espaço de usuário para você conseguir fazer algo útil com um kernel. Precisamos, no mínimo, de uma biblioteca C e alguns binários. Este espaço de usuário vai desde o BusyBox usado em sistemas embarcados até a enorme pilha de software que temos em distribuições para desktops, servidores. Pelo fato da quase totalidade dos softwares usados nos sistemas basados no kernel Linux serem open source e de não existir uma entidade que centralize o desenvolvimento, durante o curso da história das distribuições, nunca houve uma preocupação na uniformização do sistema. Cada distribuição adotou padrões que lhe convinham e a anarquia sempre reinou. Muito diferente do que ocorre no software proprietário, onde uma das principais preocupações é o planejamento e a compatibilidade. Diferentes ambientes gráficos, diferentes loca

Personalizando o GParted Live

O GParted Live é um live CD baseado no Debian com um ambiente gráfico mínimo usando o Fluxbox, apenas para você ter a tela do GParted na sua frente. Estou usando a versão i686-PAE, cujo kernel é mais adequado para hardware atual. Por usar o Debian, o live CD compartilha as mesmas opções básicas que comentei no post Personalizando o Clonezilla Live . Dê uma olhada lá para ter mais informações sobre como criar o CD (ou um pendrive) customizado. Como sempre, uso o maravilhoso, o eterno, o fabuloso GRUB4DOS com um menu.lst assim: color white/blue green/blue default 0 timeout 20 title GParted Live\nMidia nao pode ser removida find --set-root /gparted/vmlinuz kernel /gparted/vmlinuz live-media=removable live-media-path=gparted boot=live config keyboard-model=abnt2 keyboard-layouts=br locales=pt_BR.UTF-8 noswap gl_numlk=on gl_batch ip=frommedia nosplash initrd /gparted/initrd.img title GParted Live - To RAM\nMidia pode ser removida find --set-root /gparted/vmlinuz kernel /gparted/v

IDE → AHCI sem reinstalar o Vista/7

É possível mudar o modo de operação do controlador SATA de IDE (modo de compatibilidade) para AHCI sem precisar reinstalar o Windows Vista ou o 7, pois ambos possuem um driver genérico nativo para este modo. 1 - Rodando ainda no modo IDE, vá em Iniciar, digite regedit na caixa de procura e pressione ENTER 2 - Se aparecer algum aviso do UAC (Controle de Conta de Usuário), clique em Continuar 3 - Navegue pelo Registro até encontrar a seguinte chave: HKEY_LOCAL_MACHINE\System\CurrentControlSet\Services\Msahci 4 - No painel direito, clique duas vezes no item Start 5 - Modifique o valor de 4 para 0 (zero) 6 - Feche o Registro, reinicie e habilite o modo AHCI no setup da placa-mãe No próximo boot, o Windows detectará o controlador e pedirá para reiniciar novamente. Pronto. Depois, veja se o fabricante do chipset não fornece drivers atualizados para o controlador. Para os chipsets da Intel, é o Intel® Rapid Storage Technology .

WD Caviar Green de 3TB e a carga de legado dos PCs

Me deparei com um notícia no The Tech Report ( Caviar Green hits 3TB mark ), que fala sobre o novo modelo da Western Digital, o primeiro HD interno a atingir a marca de 3TB: 4 discos de 750GB, setores físicos de 4KiB (Advanced Format), buffer de 64MB e SATA-600. Porém a marca dos 3TB não foi o que me impressionou, mas sim a problemática que o ecosistema dos PCs hoje tem para funcionar com um HD desta capacidade. Por causa do BIOS e do particionamento por MBR, o limite de endereçamento usando tais tecnologias é de 2,19TB. Para reconhecer a capacidade total, é necessário usar o particionamento GPT, que não é suportado pelos BIOS, nem pelo Windows XP 32-bit. A notícia diz que é preciso usar uma placa-mãe que tenha firmware UEFI, o que restringe mais a lista dos Windows suportados, visto que só as versões 64-bit do Windows XP/Vista/7 suportam UEFI. Porém eu não tenho certeza se está correto. Em teoria, um BIOS conseguiria dar boot num disco GPT por causa da protective MBR , uma camada de

UEFI "Secure Boot" X Linux/BSD/etc

Dois dias antes do post de Matthew Garrett preocupar muita gente, no meu post Primeiros pitacos sobre o Windows 8 já havia levantando a mesma questão assistindo à palestra de Arie van der Hoeven na BUILD2011. Agora o assunto ganhou notoriedade em toda blogosfera. Vale lembrar que apenas o Windows 8 suportará este recurso. Tenho dúvidas se os fabricantes não estarão interessados em manter compatibilidade com o Windows 7, que tem tudo para ser o próximo Windows XP . Como existe uma boa chance de muitos torcerem o nariz para a interface Metro do Windows 8 (sim, sim, a interface antiga não será removida nele, mas passará para segundo plano), o Windows 7 poderá ser um caminho de downgrade bastante requisitado, como o XP foi durante a vida do Vista e está sendo (em menor proporção) do 7. Num cenário destes, um PC com a homologação "Designed for Windows 8", que obrigatoriamente terá que suportar Secure Boot, não rodaria o Windows 7 se não houver algum mecanismo para desabilita

Os 5 Macacos

Imagem
Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa sala de testes. Bem ao centro, havia uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, um jato de água fria era acionado em cima dos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o pegavam e enchiam de pancada. Com mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada. Um segundo macaco veterano foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo na surra ao novato. Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto, e afinal o último dos veteranos, foi substituído. Os cientistas, então, ficaram com um grupo de cinco macacos que mesmo nu

Windows sem antivírus

Imagem
É possível usar o Windows sem antivírus? A resposta é... sim! Porém apenas se você souber o que estiver fazendo, ou seja, se você for um usuário consciente e com noções sobre segurança. Faz algum tempo que eu não uso antivírus no meu PC com Windows. O motivo primeiro foi o fato de ser uma máquina modesta, onde o peso adicional que um antivírus traz não soava bem. Aliás, ainda não soa, pois você ter parte do poder de processamento do seu hardware continuamente amputado por um programa sempre ativo, que varre em tempo real tudo que acontece na máquina, mesmo em hardware potente não me agrada. Para começar, recomendo que o Windows XP seja descartado de antemão. A partir do Vista, a Microsoft tem esforçado-se em melhorar a segurança do sistema operacional. Um dos principais recursos adicionados para atingir este fim foi a adição do UAC. ATENÇÃO: não desative o UAC! Com ele, toda vez que algum programa tenta fazer alguma modificação fora do perfil do usuário, ele pede uma confirmação.

Programas gratuitos para Windows

Uma falácia que alguns usuários Linux usam para esculhambar com o Windows é que usando Linux você não precisa gastar dinheiro comprando programas e que no Windows para ter um sistema funcional tem que desembolsar até a alma. Uma grande mentira. Esquecem de dizer que praticamente todos os bons programas open source para Linux existem para Windows também! E com uma vantagem: binários estáticos com instaladores auto-suficientes, sem o inferno das dependências que engessam as versões dos programas dentro do ciclo de vida das versões das distribuições Linux. E, além dos programas open source, existem diversos programas gratuitos não open source para Windows para completar a lista. No final, o custo para você ter um Windows totalmente funcional é o custo do próprio sistema operacional. Pegando o Windows 7, as versões Home Basic ou Home Premium, que são perfeitamente adequadas para o uso doméstico, estão na faixa dos R$ 300. É um software que tem uma vida útil mínima de cinco anos. Até mes

Básico sobre pacotes de codecs

Alguns players, como o VLC, o jetAudio, entre outros, tocam tudo out-of-the-box. Então, afinal, por que preciso de pacote de codecs? Esses programas não necessitam de "codecs" pois possuem implementações próprias. Fazem tudo por conta. Na forma como é popularmente usado, o termo "codecs", no mundo Windows, quer dizer filtros que são adicionados ao DirectShow, um framework do sistema, que decodifica fluxos de áudio e vídeo, disponível para qualquer aplicação. Quando você adiciona um determinado filtro que decodifique VP8, por exemplo, ao DirectShow, qualquer aplicativo que use-o estará capacitado a decodificar fluxos de vídeo codificados com esse codec. De forma superficial, o DirectShow é o equivalente do GStreamer das distribuições Linux. O filtro mais popular é o ffdshow , que usa as bibliotecas do projeto Libav (um fork do FFmpeg ), libavcodec, libswscale, libavfilter, etc. e código próprio para formar um super-filtro, que suporta uma ampla gama de codecs, inc

Primeiros pitacos sobre o Windows 8

Na conferência BUILD2011 , a Microsoft promoveu entre 13 e 16 de setembro uma série de palestras a respeito do futuro Windows 8, incluindo a versão Server. Todos os vídeos estão disponíveis online, em formato MP4 (H.264) para navegadores que suportam, ou para download, inclusive em WMV (VC-1) HD. Assisti a duas palestras que comentarei brevemente. 8 traits of great Metro style apps Aqui é demonstrada com mais detalhes a interface Metro, herdada do Windows Phone 7, que será a nova cara do Windows 8. Apesar do desktop tradicional continuar existindo, ele será colocado meio de lado e tende a virar legado. Assistindo ao vídeo, confesso que existem ideias boas. É inegável que a experiência do usuário é facilitada e que está bonito pacas. Contudo, como o próprio palestrante comenta, no início, no momento que ele mostra a interface atual do Photoshop, existem aplicativos que podem ser muito difíceis, ou impossíveis, de serem adaptados à nova interface. Como Thom Holwerda do OSNews c

Personalizando o Clonezilla Live

Aviso: texto escrito usando Linux como base. É possível segui-lo no Windows, tendo as ferramentas adequadas, o que não é discutido aqui. O Clonezilla Live é um live CD baseado no Debian ou Ubuntu que traz o Clonezilla embutido. O Clonezilla, por sua vez, é um programa para clonagem de discos que usa ferramentas como parted, sfdisk, dd, partclone, entre outras. Neste post, mostrarei como criar uma mídia personalizada do Clonezilla para automatizar tarefas. Primeiro, baixe-o: http://clonezilla.org/downloads.php A diferença entre a versão normal e a versão alternative é que a primeira usa o Debian como base e a segunda o Ubuntu. Sempre uso a versão Debian. Fique à vontade para testar a versão Ubuntu. Em cada uma delas, existe a versão estável e versão de teste. Prefira a versão estável. Tente a versão de teste apenas no caso de problemas. Depois, você tem arquivos .iso e .zip para baixar. Os .iso são imagens de CD e os .zip são o conteúdo da imagem de CD compactada, para uso

VirtualBox: hospedeiro 32-bit, convidado 64-bit

Imagem
Pois este cenário é suportado, porém apenas se o seu processador tiver suporte a virtualização (e que o mesmo esteja habilitado no setup), veja: Windows Server 2003 64-bit rodando sobre um hospedeiro Windows 7 32-bit Contudo, ao desativar o suporte a virtualização no setup, daí o VirtualBox já avisa quando a máquina virtual é iniciada: Se você continuar, o kernel do convidado nada poderá fazer: Referências: http://www.virtualbox.org/manual/ch03.html#intro-64bitguests http://www.virtualbox.org/manual/ch10.html#hwvirt

Integrar SP2 no Microsoft Office 2007

Baixe o instalador completo (offline) do SP2 do Office 2007: Service Pack 2 (SP2) do pacote de aplicativos 2007 Microsoft Office Descompacte-o com office2007sp2-kb953195-fullfile-pt-br.exe /extract:"C:\PASTA" e jogue os arquivos da pasta C:\PASTA (altere-a se preferir) dentro da pasta "Updates" da mídia do Microsoft Office 2007. Aliás, exatamente o mesmo pode ser feito com qualquer outra atualização do Office 2007. Uma recomendação é a atualização KB972854 , que atualiza o corretor ortográfico para seguir o último acordo.

Integrar SP3 no Microsoft Office 2003

Catando aqui achei um antigo TXT do tempo que precisei fazer isso. Postando para ficar registrado. SP3: Office2003SP3-KB923618-FullFile-PTB.exe Atualização KB943452: office2003-KB943452-FullFile-PTB.exe (essa atualização corrige um bug do instalador que eu enfrentei na época, mas para ser honesto nem lembro qual é...) INSTAPRO.EXE /a (descompactará em C:\Office\) Office2003SP3-KB923618-FullFile-PTB.exe /t:C:\Office_sp3 /c msiexec /p C:\Office_sp3\MAINSP3.msp /a C:\Office\PRO11.MSI shortfilenames=true /qb msiexec /p C:\Office_sp3\OWC11SP3.msp /a C:\Office\OWC11.MSI shortfilenames=true /qb office2003-KB943452-FullFile-PTB.exe /t:C:\Office_hotfix /c msiexec /p C:\Office_hotfix\FORMMAN20ENU.msp /a C:\Office\PRO11.MSI shortfilenames=true /qb Gravar conteúdo da pasta C:\Office\ com rótulo "OFFICE11" num CD INSTAPRO.EXE / PRO11.MSI é da versão Professional. Para outras versões, deve ser suficiente apenas adaptar os nomes.

Cobian - backup incremental X Samba

Imagem
Se você configurar o Cobian para fazer backup incremental, como descrito aqui , usando como origem um compartilhamento SMB do Samba, notará que não funcionará. Você precisa editar a tarefa e desmarcar a opção "Utilizar lógica de atributo de arquivo". Atualização: dê uma lida neste post .

O infame mecanismo de fixação dos coolers soquete 775

Imagem
O mecanismo de fixação dos coolers soquete 775 é uma das maiores bombas que eu já vi. Como é que pode a Intel ter planejado tamanha porcaria como essa? Além das presilhas serem frágeis, placas com PCB de quinta ficam toda tortas — e mesmo placas com PCB mais resistente acabam envergando com o tempo, a menos que sejam muito bem fixadas em bases firmes (em gabinetes decentes, não os de papel que inundam o mercado aqui). Caso você esteja com problemas de superaquecimento, dê uma olhada se o cooler está com pressão suficiente para permitir a correta transferência do calor do processador para o dissipador. Na falta de um cooler com mecanismo de fixação com parafusos/molas, pode usar o cooler original mesmo, arrancando as presilhas e colocando no lugar parafusos como este e isolando a cabeça do parafuso, que fica na parte de baixo do PCB, com arruelas de papelão. Uma porca auto travante é o ideal, pois não existirá risco de soltar com o tempo. A diferença de preço, para uma porca

Como extrair áudio de DVDs no muque

Referência: Ubuntu. Usando MPlayer, FFmpeg e LAME. sudo apt-get install mplayer ffmpeg lame #!/bin/bash for capitulo in $(seq 1 10) do mplayer dvd://1 -chapter ${capitulo}-${capitulo} -dumpfile "cap-${capitulo}.vob" -dumpstream ffmpeg -i "cap-${capitulo}.vob" -f wav - 2>/dev/null | lame -V 2 - "faixa-${capitulo}.mp3" rm "cap-${capitulo}.vob" done Senta que lá vem história... Esse exemplo leva em conta um DVD com apenas um título ( dvd://1 ). Se forem mais, terá que ser adaptado de acordo. -chapter ${capitulo}-${capitulo} instrui o MPlayer a extrair ( -dumpstream ) capítulo por capítulo individualmente. O FFmpeg, então, decodifica e extrai o áudio do arquivo VOB (MPEG2-TS) e passa via pipe no formato WAV ( pcm_s16le ) para o LAME, que converte para MP3 usando o modo -V 2 , que é a minha recomendação. Finalmente o arquivo VOB é apagado. Começa novamente para cada capítulo definido no intervalo do comando seq 1 10 (1 a 10 nesse caso).

PixelView PlayTV USB SBTVD no Ubuntu

Imagem
O kernel 2.6.38 tem suporte ao adaptador. Como o Ubuntu já vem com os firmwares, tudo funciona out-of-the-box. Basta plugar. usb 2-4: new high speed USB device using ehci_hcd and address 3 dvb-usb: found a 'Prolink Pixelview SBTVD' in cold state, will try to load a firmware dvb-usb: downloading firmware from file 'dvb-usb-dib0700-1.20.fw' dib0700: firmware started successfully. dvb-usb: found a 'Prolink Pixelview SBTVD' in warm state. dvb-usb: will pass the complete MPEG2 transport stream to the software demuxer. DVB: registering new adapter (Prolink Pixelview SBTVD) DVB: registering adapter 0 frontend 0 (DiBcom 8000 ISDB-T)... DiB0070: successfully identified Registered IR keymap rc-dib0700-nec input: IR-receiver inside an USB DVB receiver as /devices/pci0000:00/0000:00:13.2/usb2/2-4/rc/rc1/input5 rc1: IR-receiver inside an USB DVB receiver as /devices/pci0000:00/0000:00:13.2/usb2/2-4/rc/rc1 dvb-usb: schedule remote query interval to 50 msecs. dvb-usb: