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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

GCC -march e -mtune

As duas opções servem para otimizar a geração de código de máquina para determinada família de processadores. -march diz ao compilador qual conjunto de instruções será usado. -mtune mexe na forma como o código será organizado para tentar manter o processador o mais ocupado possível, escolhe instruções mais adequadas àquela família e aplica outras técnicas similares, porém sem modificar o conjunto base de instruções definido em -march . O mínimo -march em 64-bit é x86-64 , que é uma mescla de nocona (Pentium 4 e Xeon derivados) e k8 (AMD Athlon 64 e Opteron). Comparado com o mínimo i386 de 32-bit, é um ponto de corte bem mais alto, que oferece ao compilador mais instruções. Hoje em dia as distribuições configuram seus toolchains para usarem por padrão i686 (Pentium Pro para cima) em 32-bit e x86-64 em 64-bit. Escolhas de certa forma conservadoras, mas necessárias, pois estamos falando do conjunto de instruções. Existe um -march especial: native . -march=native escolhe pelo

Sobre o fiasco da Lenovo com o tal Superfish

Já foi noticiado por tudo que é canto da internet mais um caso de crapware malware oficial dos fabricantes vindo da Lenovo. Este, entretanto, é grave por causa disto: Extracting the SuperFish certificate (Errata Security) A chave privada do certificado usado pelos trambiqueiros está disponível. Isso é grave, pois, mesmo que você desinstale a imundície, o certificado comprometido continua instalado e, visto que qualquer um pode assinar coisas com ele agora, já viu... Se for uma vítima, siga os passos do Ars: How to remove the Superfish malware: What Lenovo doesn’t tell you (Ars Technica) Apesar de ser impossível, pela forma como o programa funciona (explicação rápida aqui ), esconder eficazmente a chave privada, não deixa de ser ridícula a senha usada para protegê-la. O Squid suporta fazer a mesma coisa, pressupondo-se fins lícitos, mas espera-se que, quando você tem um servidor rodando-o assim, a chave privada do certificado usado para o bumping (mais informações aqui

As bolhas verdes do iPhone

It's Kind of Cheesy Being Green (The Message) ( via OSNews ) tl;dr: No iMessage, mensagens enviadas para aparelhos Apple possuem, em formato de bolha, fundo azul, enquanto não-Apple (as que não usam o protocolo do aplicativo, ou seja: SMS) verde. Até aí, seria uma questão de design. Talvez o verde escandaloso não fosse uma boa cor para a tarefa. Pode ter sido uma escolha proposital (robozinho do Android é verde e tal)? Claro que pode. Mas vamos dar o benefício da dúvida. Mesmo porque certamente existe quem adore o verdinho e odeie o azulzinho. Gosto é uma caixa de surpresas. Entretanto, tem que entrar a estupidez no meio. A característica das cores está sendo usada para pressão social. Existe uma corrente no Twitter de alguns imbecis que acham-se melhores do que os outros por terem um iPhone e discriminam as pessoas com quem trocam mensagens cujas tais bolhas sejam verdes. E há quem engula a pressão. Prejulgar pessoas pela posse de uma porcaria de smartphone! Tem que ser m

Log de erros

O Valério perguntou no FGdH se haveria um log unificado de erros no GNU/Linux. Tentarei responder aqui. Existem três maneiras de logar: 1) Usar a função syslog() da libc ou sd_journal_*() da libsystemd. Mensagens publicadas dessa forma serão processadas pelo daemon syslog (rsyslog, syslog-ng, etc.) ou pelo systemd-journald. 2) Enviar diretamente as mensagens para um arquivo. 3) Enviar as mensagens para stdout e/ou stderr . Na minha opinião, todo daemon deveria logar usando syslog e, apenas quando estritamente necessário, mandar mensagens adicionais para um arquivo (a ser rotacionado pelo logrotate). Exemplo: eu configuro o Squid para logar mensagens de status apenas via syslog (opção -s ) e deixo o log de acesso em /var/log/squid/access.log . É possível despejar o log de acesso no syslog também ou desabilitá-lo completamente caso desejado. Alguns daemons têm o hábito de logar para stdout/stderr. Em distribuições que usem o systemd você pode ter a certeza que tais mensag

EXT3 vive

...num teclado da Korg: Korg Kronos X Music Workstation -- Official Product Introduction (YouTube) Falando em teclado Korg, nada melhor do que apreciar o som de Tony Banks (Genesis) e do Wavestation: estúdio , ao-vivo . O vídeo da turnê The Way We Walk do segundo link vale ser assistido do início ao fim.

Primeiro contato com o Debian 8

# hostnamectl Static hostname: debian Icon name: computer-vm Chassis: vm Machine ID: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Boot ID: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Virtualization: oracle Operating System: Debian GNU/Linux 8 (jessie) Kernel: Linux 3.16.0-4-amd64 Architecture: x86-64 # systemctl --version systemd 215 +PAM +AUDIT +SELINUX +IMA +SYSVINIT +LIBCRYPTSETUP +GCRYPT +ACL +XZ -SECCOMP -APPARMOR # ls -l /sbin/init lrwxrwxrwx 1 root root 20 Jan 21 10:31 /sbin/init -> /lib/systemd/systemd # getent --version getent (Debian GLIBC 2.19-13) 2.19 Copyright (C) 2014 Free Software Foundation, Inc. Este é um software free; leia os fontes para condicões de cópia. Não existe garantia; nem para comércio ou adequacão para propóstios particulares. Escrito por Thorsten Kukuk. # fdisk --version fdisk de util-linux 2.25.2 # ln --version ln (GNU coreutils) 8.23 Copyright (C) 2014 Free Software Foundation, Inc. Licença GPLv3+: GNU

Linux continuará suportando EISA

http://thread.gmane.org/gmane.linux.kernel/1869440/focus=1869520 \o/ Haha. Fedora, CentOS # CONFIG_ISA is not set openSUSE kernel -default: CONFIG_ISA=y, # CONFIG_EISA is not set kernel -desktop: # CONFIG_ISA is not set