O diferencial de um Android limpo

Não aguentava mais meu Sony Xperia E1. Lento demais, pouquíssimo armazenamento interno, tela pequena. Até que quebrou o galho por bastante tempo.

Era hora de aumentar um pouco o valor máximo a ser gasto dos 400 para 1000 contos. Ainda mais agora, que nosso dinheiro vale cada vez menos.

Da atual safra de smartphones com tela de 5 polegadas, cheguei a estes três:

- Motorola Moto G3 (3ª geração): aparelho provado no nosso mercado, bom conjunto. Talvez peque por ter apenas 1 GiB de RAM; a versão com 2 GiB é mosca branca, além de mais cara.

- Samsung Galaxy J5: modelo decente, bom concorrente para o Moto G, com a vantagem de ter 1,5 GiB de RAM.

- Asus Zenfone Go: mais barato, 2 GiB de RAM. O SoC MediaTek é inferior (GPU fraca, 3G-only). Pelo preço, porém, dá para considerar.

As especificações são em geral parecidas, como nos diz uma comparação no GSMArena. No final, a decisão baseou-se no óbvio: política de atualização do Android e personalizações feitas no mesmo. Nisso a Motorola ganha disparado, pois oferece um Android puro, sem nonsense. O Android 6.0 já está garantido para o Moto G3 e podemos esperar no mínimo o 6.1 também desembarcando nele. Ao contrário da Samsung e da Asus, que estragam o Android de seus aparelhos com as tranqueiras de sempre e cujas políticas de atualizações são na melhor das hipóteses desleixadas. O escolhido foi, portanto, o Motorola XT1543 (1 GiB RAM, 16 GiB, sem DTV). Custou pouco mais de 900 reais.

Miúdos:

- Deixei de fora os Lumia pois não quero Windows Phone.

- Nem considerei um iPhone pois o único aparelho que entra nessa faixa de preço não chega nem a ser engraçado.

- O Sony Xperia M4 Aqua seria um competidor não fosse o preço muito salgado. Depois que comprei o Motorola, apareceu uma promoção do M4 Aqua na KaBuM por 900 e poucos. Há relatos de que ele superaquece e trava com frequência. E que tais travamentos foram resolvidos pela Sony via atualização.

- Estava triste por não ter mais o aplicativo Músicas (antigo Walkman). Decidi usar ao máximo os programas nativos do próprio Google e explorando o Play Music vi que está maduro, estranhamente similar ao Músicas depois das últimas atualizações deste.

- Pela minha experiência com o Android, digo o seguinte: tornou-se um sistema decente a partir do 4.0 e do 5.0 em diante está muito bom.

Comentários

  1. Meu primeiro Android foi com um Samsung G5. Veio com o Eclair 2.1, migrei para o Froyo e depois para o Gingerbread. Tudo via Cyanogenmod. Chegou o WPu, a curiosidade aumentou. Migrei para ele em março de 2013 com um L620 e assim foi até outubro de 2014 quando queria voltar a acompanhar a evolução do Android, ao mesmo tempo que esperaria a geração W10M, isso em outubro de 2014, sem com isso ter desgostado do WP 8.1. Então comprei o Moto G 2014, atualizei para o Lollipop e fiquei umas duas semanas, quando a abstinência pelo WP começou a me afetar. E encontrei o L830. Resultado: o Moto G ficou guardado e eu voltei para o WP. Hoje o Moto G está com a minha sister. Fui insider do W10M por toda esta fase e estou na expectativa de finalmente ter o W10M RTM no meu aparelho, já mirando um 950 num futuro a médio prazo. Para suprir a "carência" do Android de vez em quando bato um papo com ele no meu LG Pad V480.

    Não vou ser leviano em dizer que não usarei mais Android em smartphone. A possibilidade está aberta, mas só se for usando Nexus por conta das atualizações garantidas do sistema.

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    Respostas
    1. Cada um cada um, como diz o ditado. ;-) Eu me adaptei melhor ao Android.

      Pena o WP como plataforma não ir tão bem, vide o assunto em destaque do momento, se terá um modo de compatibilidade com aplicativos do Android (Astoria) ou iOS (Islandwood)...

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  2. Eu tenho um Moto G 2a.Geração e realmente Android limpo é outro mundo. Antes tinha um Galaxy SIII (cujo hardware é muito parecido) e aquela tranqueira da TouchWiz acabava com o aparelho, que só foi ficar decente com o Cyanogen.

    Quanto aos Windows Phone/Mobile, creio que o "teorema da Tostines" se aplica perfeitamente: o pessoal não compra por ter poucos apps e os desenvolvedores não produzem para a plataforma por ter poucos usuários.

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