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Mostrando postagens de outubro, 2011

Como atualizar BIOS com o flashrom em placas Asus com o chip AS99127F

Esse chip de monitoramento de hardware é responsável por ativar a proteção contra escrita do chip flash ROM no qual o BIOS é armazenado. Infelizmente ele é apenas acessível via I2C e por isso o flashrom ainda não tem board enables para placas que usam-o. Eu testei numa Asus TUV4X e na lista de discussão do flashrom, da onde tirei a dica, foi testado numa Asus A7V133. Ambas usam a ponte sul VIA VT82C686B. Instale o pacote i2c-tools usando o gerenciador de pacotes da sua distribuição. Caso use o lm-sensors, descarregue temporariamente o módulo w83781d : # modprobe -r w83781d Então, carregue o módulo i2c-dev : # modprobe i2c-dev E rode o i2cset para configurar o registrador necessário para desativar a proteção contra escrita do chip flash ROM: # i2cset 0 0x48 0x80 0x80 Agora o flashrom funcionará normalmente e detectará o chip flash. Se você não fizer isso, ele não achará o chip e não será possível atualizar com ele. Não custa lembrar: atualização de BIOS é coisa

Mudanças no Fedora 16 (III): Gnome 3.2

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As notas de lançamento do Gnome 3.2 estão aqui: http://library.gnome.org/misc/release-notes/3.2/ Aos poucos o ambiente está sendo refinado. A mudança que de cara você nota é a nova forma como os dispositivos de armazenamento externos são tratados, agora integrados ao Gnome Shell. Anteriormente, você precisava recorrer ao Nautilus para lidar com eles. Na nova versão, ficou muito mais prático poder acessá-los através da barra de notificação.

ARM 64-bit

Notícia que está por todo o lugar é que a arquitetura ARM agora é 64-bit. ARM To Move to 64bit with ARMv8 (OSNews) Jon Stokes diz diz que um dos motivadores foi a Microsoft, que teria exigido um compromisso da ARM de lançar uma versão 64-bit da arquitetura antes de prometer o port do Windows NT para ela (que sairá no Windows 8). Um racha 32/64-bit num port recém lançado não faz muito sentido mesmo. O port ARM do Windows 8, segundo ele, será lançado apenas para ARMv8 64-bit. Ele também comenta que dispositivos móveis não precisam de 64-bit por enquanto (nem num futuro próximo). Como ARMv8 segue o mesmo caminho da arquitetura x86-64 — a CPU poderá operar em dois modos, 32 ou 64-bit —, todos os mercados ficarão contentes. Quem não quiser modificar seus programas, tem o modo AArch32, que suporta o conjunto de instruções 32-bit atual da arquitetura ARMv7. Que os chips ARM com este empurrão dos 64-bit consigam expandir seus mercados. Seria muito bom poder comprar um notebook com u

fsck genérico

No Linux existe uma variedade de sistemas de arquivos disponíveis e, consequentemente, ferramentas de verificação diferentes. A suíte util-linux possui o frontend fsck , que ao ser chamado invoca a ferramenta adequada para cada sistema de arquivos ( fsck.<sistema> ). Sem a opção genérica -a , o fsck da suíte util-linux não passa nada para a ferramenta que verificará o sistema de arquivos. E a maioria delas por padrão não corrige nada automaticamente sem a opção correta ser especificada (executam uma verificação somente leitura). A sintaxe básica é: # fsck /dev/<dispositivo> -- <opções> Não existe uma padronização definida, mas no geral a opção -a significa conserte o sistema de arquivos automaticamente sem me perguntar nada . Os dois traços são recomendados para o fsck saber exatamente que o que vem a seguir é para ele só repassar para a ferramenta, sem tentar interpretar o que significa. Man page: http://man7.org/linux/man-pages/man8/fsck.8.html No

GVFS e compartilhamentos Windows

GVFS é o framework do Gnome que permite que você acesse compatilhamentos Windows, servidores FTP, nos programas do ambiente. Quando você usa smb:// no Nautilus, quem está trabalhando por baixo dos panos é o GVFS. No Windows, quando na raiz de uma pasta existe o arquivo desktop.ini indica que a pasta foi personalizada (botão direito, Propriedades -> Personalizado). Toda pasta que tem um ícone diferente do padrão, está "personalizada". E toda vez que uma pasta é personalizada, o Windows ativa automaticamente o atributo somente leitura nela. Quando montava compartilhamentos com este atributo, o GVFS mantinha-o, ou seja, você não conseguia escrever na raiz do compartilhamento. Contudo, quando você abria qualquer pasta dentro dele que não possuísse o atributo somente leitura, conseguia gravar. O detalhe é que o Windows ignora este atributo e ao acessar o mesmo compartilhamento por ele, você tem permissão leitura/escrita. A partir do GVFS 1.10.0, o atributo somente le

Bravo Audio: amplificador valvulado para fone

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Posto as impressões que tive com este pequeno aplificadorzinho valvulado para fone de ouvido. Faz tempo que queria experimentar o tão famoso som da válvula , mas sem ter que vender um rim para isso. Depois de pesquisar, cheguei à conclusão que os modelos com preço dentro da (minha) realidade eram os Little Dot ou Bravo Audio. Pelo preço, fiquei com o Bravo. O modelo escolhido foi o com válvula russa e sem equalização (Bravo V1 Deluxe) — de propósito, pois quanto menos coisa tiver no caminho do áudio melhor. Equalização se for necessária faço na origem do sinal. No HT Fórum não recomendam o modelo com válvula chinesa, que é mais barato. O Bravo Audio é um aplificador classe A híbrido valvulado-transistorizado, que usa dois MOSFETs IRF630 (um por canal) em conjunto com a válvula, um triodo duplo. É um Hi-Fi simples. Hi-Fi para os desvalidos. :-) Mais do que adequado à saída de som do meu Dell Inspiron 1525 e aos fones que tenho, um Philips SBC HP800 e um Sennheiser HD 428 S. Comprei

Quando compatibilidade com hardware antigo é importante

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Montei faz algum tempo uma máquina simples, escolhendo boas peças. Nada muito caro. Placa-mãe com tudo on-board, processador barato. Porém veio o imprevisto: a qualidade do áudio on-board da placa-mãe não me agradou. Mexendo nas caixas com velharias (todo mundo tem uma caixa com cacarecos...), achei uma antiga Sound Blaster Live! 5.1, que eu nem lembrava se funcionava. Placa plugada, Windows 7 detecta, mas pede driver. Pesquisando, rapidamente constata-se que não existe driver para Vista/7. A partir do Vista, a engine de áudio do Windows é completamente diferente do XP e anteriores (muito superior, não custa dizer), de forma que drivers antigos dificilmente funcionam. Como a Creative descontinuou o modelo, não existe driver compatível e os drivers de terceiros são gambiarras, das mais terríveis, como o caso do driver "kX". Instalado o Ubuntu 10.10 (posteriormente o Fedora 15), ALSA detecta de cara e me dá o som cristalino que essa palaquinha me deu quase uma década atrás.

10 anos de Windows XP

Windows XP Turns 10 (OSNews) Parabéns! Pelo menos por ter sido o primeiro Windows NT para as massas. O primeiro sistema operacional Microsoft que os usuários domésticos puderam usar — Windows 9x foram piadas de mau gosto, se tanto. Hoje em dia o Windows XP é difícil de engolir e já está mais do que na hora de ir para o caixão. Que não demore para descansar em paz, espero.

Tipos de imagem do Ghost

Acho que o Ghost é o programa mais popular de clonagem de disco. Na verdade, existem dois "Ghosts", o Symantec Ghost e o Norton Ghost. São produtos diferentes. O Symantec Ghost vem na suíte Ghost Solution Suite e é destinado ao mercado corporativo, enquanto o Norton Ghost, mais barato, é vendido nas caixinhas para os usuários finais. Este post leva em conta o Symantec Ghost, mas provavelmente sirva para o Norton Ghost também. Ao criar/restaurar imagens de um sistema operacional, você espera que ao final tenha um sistema booteável, certo? O Ghost só lhe garante que mexerá no código de boot do MBR quando você criar/restaurar imagens de disco, ou seja, usa as opções Local → Disk → To Image (criar) Local → Disk → From Image (restaurar) com sistemas operacionais suportados. Nos demais, ele até pode suportar o sistema de arquivo usado e lhe entregar o particionamento correto, mas o bootloader pode não funcionar. Existem alguns quebra-galhos, como força-lo a copiar o códi

GRUB4DOS suporta exFAT

Olhando o changelog do GRUB4DOS 0.4.5b, vi que ele suporta o sistema de arquivos exFAT: 2011-06-04 (namiltd)added exFAT filesystem accessibility. Não tem muita utilidade ainda, pois exFAT é pouco usado no momento (nem suportado direito no Linux é), mas o bootloader já está preparado.

Evitem o adaptador SMS para tomada antiga

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Desde 1º de janeiro de 2010 está proibida a comercialização de qualquer equipamento elétrico que não use o padrão NBR 14136, o novo padrão de plugs e tomadas. Um cenário comum é você ter tudo no novo padrão, cabos dos aparelhos (PC, monitor, impressora, etc) ligados num protetor contra surtos que usa o novo padrão, ficando apenas a tomada onde o protetor contra surtos será ligado ainda com o padrão antigo. E aí um adaptador entra em cena para quem não quer trocar a tomada antiga. Com este adaptador da SMS e plugs assim não há contato! É preciso puxar um pouco o plug para trás para haver contato! O que é inadmissível, um prato cheio para mau contatos. Provavelmente com plugs que não usem essa proteção não aconteça o problema. Contudo, levando em conta que todos os eletrônicos novos que vi até o momento usam plugs com a proteção, o adaptador da SMS é uma péssima escolha. Um adaptador que funciona sem problema com os plugs com proteção é esse da Daneva: Ele é

LAME 3.99!

Nova versão do LAME , o melhor encoder MP3 do mundo! Changelog: http://lame.cvs.sourceforge.net/viewvc/lame/lame/doc/html/history.html Compilações para Windows: http://rarewares.org/

Placas RAID por hardware

Para ter suporte a RAID garantido com Linux, você tem que usar um adaptador RAID que não seja fake RAID (também chamado de host RAID ou BIOS RAID ), ou seja, RAID "emulado" pelo driver, que é o que todos os chipsets de placas-mãe desktop com RAID fazem, e que tenha suporte nativo no kernel. Todos os modelos baratos da Adaptec/Promise/HighPoint são fake RAID. Alguns até funcionam com versões recentes do kernel e um pouco de malabarismo, porém se for para usar adaptadores fake RAID, acho melhor usar o RAID por software do próprio Linux (MD). Adaptadores hardware RAID são bem mais caros que os modelos fake RAID. Alguns exemplos: 4 portas Areca ARC-1210 , 3ware 9650SE-4LPML , Adaptec RAID 2405 , Promise SuperTrak EX4350 , HighPoint RocketRAID 4310 2 portas Areca ARC-1200 , 3ware 9650SE-2LP São suportados pelos módulos arcmsr (Areca), 3w-9xxx (3ware), aacraid (Adaptec), stex (Promise), hptiop (HighPoint).

Como configurar o Xorg para desativar determinada saída de vídeo

Já tem algum tempo que arranquei a tela do meu notebook e liguei num monitor de 20" através da saída VGA. Já que a bateria morreu e a Dell cobra um rim por uma nova, transformou-se no meu desktop. Tanto o Windows quanto o Xorg configuram a saída VGA como clone. Isso tem dois problemas: 1 - a resolução do monitor fica diferente da resolução nativa, o que num LCD significa imagem horrível; 2 - perda de desempenho, pois a GPU tem que renderizar em dois monitores, sendo que um deles — a saída LVDS interna do notebook — nem conectada está. No Windows, o driver da Intel dá uma opção para configurar as telas. Ali dá para configurar para usar apenas o monitor externo, desativando saída interna da tela do note. Agora no Linux precisei achar um equivalente. E existe. Crie /etc/X11/xorg.conf com isto: Section "Device" Identifier "Configured Video Device" Driver "intel" Option "Monitor-LVDS1" "LVDS" Option

BIOS bugados de novo

Michael Larabel do Phoronix descobriu há algum tempo que a causa do aumento no consumo de energia notado por muitos usuários rodando Linux 2.6.38 e posterior foi por causa de uma mudança feita no kernel, que desativa o ASPM, um recurso de economia de energia do barramento PCI Express, quando o BIOS não informar que é suportado. Como BIOS bugados são como erva daninha — estão por todo o lugar —, aconteceu o esperado. Várias máquinas usam BIOS que não implementam corretamente a tabela FADT. É possível forçar a ativação com pcie_aspm=force , mas nem sempre funciona. Inquirida sobre a questão, a Gigabyte deu a típica resposta: use Windows. O que precisa ficar claro é que ACPI possui uma especificação, que diz como seus recursos devem ser implementados. Se a Gigabyte e outros fabricantes não estão colocando na tabela FADT que ASPM é suportado, bem como ajustando todo necessário para conferir com a especificação, seus produtos estão bugados. Simples. Que pelo menos admitissem o erro e

Windows NT, o primeiro sistema operacional da Microsoft

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Windows NT 4.0 Workstation Windows 95 OSR2 e Windows 98 (primeira edição) Como eu queria ter tido a oportunidade de usar o NT 4.0 pelos idos de 1996. Teria me poupado uns cinco anos de sofrimento com o Windows 95 e 98. Não lembro ao certo quando foi, mas lá por volta de 2001 passei a usar o Windows 2000 — o sucessor do NT 4.0. Não precisou de muito tempo para notar a diferença na estabilidade. Até hoje eu lembro da felicidade que era recorrer tranquilamente ao gerenciador de tarefas quando algum aplicativo dava pau, sem interromper nenhum dos demais programas em uso nem correr o risco do sistema inteiro travar como era comum nos 9x. É uma robustez mínima, o básico que um sistema operacional tem que oferecer, mas quem, como eu, começou usando Windows 9x sabe do que estou falando. Links sobre a gestação e nascimento do Windows NT, cuja primeira versão, 3.1, foi lançada em 1993: http://www3.sympatico.ca/n.rieck/docs/Windows-NT_is_VMS_re-implemented.html http://www.winsupersite.

BIOS para Asus P5GC-MX rev. 3.04G da Positivo

Esta placa pode ter o BIOS atualizado com a versão 0518 (CRC32 D9C3FE90) da P5GC-MX do site da Asus. Depois de descompactado, renomeie o arquivo para P5GMX.ROM . Também é possível usar a versão 0413 (CRC32 9922264E) da P5GC-MX /1333 , que funciona nas P5GC-MX com ponte norte revisão A2 — confira com o CPU-Z antes de atualizar. Expande a lista de processadores suportados. Use este AFUDOS: AFUDOS236ES.zip Atualize sobre DOS com: AFU236U /iP5GMX.ROM /pbnc /n A placa está entre os modelos testados no flashrom , para quem usa Linux. [Atualização - 12/12/2014] Para restaurar o endereço MAC do adaptador de rede integrado siga este post .

Suporte ao comando ATA TRIM no Linux

Leitura introdutória: The SSD Anthology: Understanding SSDs and New Drives from OCZ (AnandTech) Discard online é feito usando a opção de montagem discard , que usa o comando ATA TRIM, suportado pela geração atual de SSDs [1]. Com ela, o kernel informa ao SSD, no momento que algum bloco foi liberado ("apagado") pelo sistema de arquivos, que os setores associados ao mesmo estão livres. Daí para diante, o firmware do SSD sabe que aqueles setores não são mais usados pelo sistema de arquivos. A forma como cada firmware lida com essa informação varia. Alguns modelos sabem usá-la de forma eficiente, reciclando continuamente os setores liberados sem degradar o desempenho enquanto outras operações de leitura/escrita são executadas, mantendo assim o SSD sempre com setores vazios, o que evita o infame problema dos SSDs que "ficam lentos com o tempo". Outros, contudo, possuem implementação péssima e o uso da opção discard acaba prejudicando o desempenho em vez de melhorar

AMD K6-2, PC-CHIPS M598LMR, lembranças...

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AMD K6-2 350MHz PC-CHIPS M598LMR + AMD K6-2: Quanto descontentamento rodando o Windows 98 neste combo... O pobre K6 era o menos culpado. Era um processador fraco em ponto flutuante, é verdade, que nesse quesito era estraçalhado pelo Pentium II, mas em inteiros dava para o gasto. Infelizmente tudo que é integrador de fundo de quintal colocava-o a funcionar nas PC-CHIPS M598LMR, que foi uma das piores placas-mãe fabricadas na história da humanidade. Daí o desempenho do K6-2 era drenado para o ralo. :( Para completar, o deplorável Windows 98 ajudava a piorar a situação. BURN-IN 24HR: hahahaha Atualização de BIOS é quase obrigatória para quem ainda quer usar estes fantasmas. A M598LMR possui diferentes revisões de hardware, 1.3, 5.0, 6.0, 9.0. O hardware é basicamente o mesmo, com exceção da presença do controlador de rede integrado Davicom e a quantidade de memória cache L2, que varia de versão para versão. O BIOS mais recente data de 22/12/2000 (arquivo 2K1222S.ROM) e ofici

Usuário responsável por boa parte das infecções

Microsoft report: Users responsible for half of all infections (The H) É lógico, ainda mais a partir do Windows Vista com o UAC. Em segundo e terceiro lugar vem o AutoRun, que teve o comportamento saneado no Windows 7. No Vista e XP, contudo, é absolutamente fundamental instalar a atualização KB971029 para torna-lo seguro: Comportamento do AutoRun do Windows 7 backportado para XP/Vista . Ela é automaticamente instalada através do Windows Update. O relatório da Microsoft é bem detalhado. Um ponto que me chamou a atenção é que a taxa de infecção das versões 64-bit do Vista/7 é menor do que as 32-bit. A empresa comenta que uma possível razão é que, apesar do número de máquinas com versões 64-bit do Windows 7 instalado de fábrica ter aumentado, a versão 64-bit tem audiência de um público mais técnico. Além disso, ASLR em 64-bit é mais efetivo e a versão 64-bit possui KPP (Kernel Patch Protection), que impede modificações no kernel.

Mudanças no Fedora 16 (II)

No Fedora 15, o systemd estreou como init padrão. Porém poucos daemons (acho que na verdade nenhum) tiveram seus scripts de inicialização convertidos para arquivos de unidade nativos ou foram adaptados para usarem ativação por soquete. Como existe compatibilidade com os scripts legados SysV, apesar da novidade, o systemd não é aproveitado em sua totalidade no F15. O comitê de engenharia do Fedora ( FESCo ) decidiu que, para a versão 16, todos os serviços presentes no live CD obrigatoriamente deverão ser portados para arquivos de unidade: http://fedoraproject.org/wiki/Features/SysVtoSystemd (está desatualizada a página) Um trabalho e tanto, basta acompanhar este bug report que foi criado para gerenciar o que está pendente: https://bugzilla.redhat.com/show_bug.cgi?id=713562 Para exemplificar o que isso significa, compare o script SysV que gerencia o Squid no Fedora 15 com o arquivo de unidade que será usado no Fedora 16. F15 #!/bin/bash # chkconfig: - 90 25 # pidfile: /var/

Convertendo vídeos com o HandBrake

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O HandBrake é um conversor de vídeo multiplataforma, disponível para Windows, Linux e Mac OS X. Suporta dezenas de formatos de arquivo e codecs de vídeo em sua entrada (todos suportados pela libavcodec do FFmpeg). Suporta em sua saída: Codecs: Áudio: AAC, MP3, Vorbis, AC-3, DTS [1] Vídeo: H.264 [2], Theora, MPEG-4 Part 2 [3] Formatos: MP4, MKV (Matroska) [1] Modo pass-through, uma cópia bit a bit do áudio original, sem conversão, mantendo a máxima qualidade possível. [2] O codec H.264 também pode ser chamado de MPEG-4 AVC ou MPEG-4 Part 10. [3] Usa a implementação da libavcodec (do FFmpeg). No HandBrake, gera fluxo MPEG-4 Simple Profile. Apesar de mais rápido, o resultado é de baixa qualidade comparado ao H.264; por isso, é usado geralmente só para testes. Existem restrições ao misturar os codecs de áudio/vídeo e os formatos suportados. Aqui vai uma tabela das combinações possíveis. CONFIGURAÇÃO (será usado como exemplo um DVD como fonte, mas os passos se aplicam ao

Estátuas para o pessoal do FFmpeg

Vários codecs patenteados possuem decoders open source. O decoder em si é livre, o código é aberto. A restrição é que as patentes da tecnologia impedem livre distribuição de qualquer implementação (mesmo livre) sem pagamento de royalties; do encoder, decoder, ou ambos. Num Linux hoje, frameworks como o GStreamer (ou aplicativos que usem implementações próprias) passam no final das contas o trabalho para esses caras: MP3: libmad (GPL); libavcodec (ffmp3) AAC: faad2 (GPL); libavcodec (ffaac) AC-3 ("Dolby Digital"): liba52 (GPL); libavcodec (ffac3) DTS: libdca, antiga libdts (GPL); libavcodec (ffdts) Theora: libtheora (BSD); libavcodec (fftheora) VP6: libavcodec (ffvp6) MPEG-1, MPEG-2, MPEG-4 SP/ASP/AVC: libavcodec RealVideo: libavcodec VP8: libvpx (BSB); libavcodec (ffvp8) Como você pode ver, a libavcodec, parte do FFmpeg , que é licenciado pela GPL ou LGPL — dependendo de quais partes sejam habilitadas na compilação —, é capaz de decodificar todos os codecs

Saudade dos protetores contra surtos da APC

Como já foi amplamente discutido e provado em diversos fóruns pela internet, estabilizadores são prejudiciais para aparelhos eletrônicos e não devem ser usados. Ponto. Assunto vencido. Fica então a dúvida: o que deve-se usar no lugar deles? É comum escutarmos que UPS (que chamamos aqui de nobreak ) são a maior maravilha do mundo. Está longe de ser verdade para os modelos baratos que inundam o mercado, entretanto. São aparelhos que entregam energia de baixa qualidade quando operando pela bateria e, quando não estão, atuam como estabilizadores. Ou seja, de volta à estaca zero. Escolha usar ou não usar um UPS, destes baratos, com base na relação ganho/ malefício e não acreditando que são aparelhos milagrosos. Na maioria das vezes, um protetor contra surtos (que costumamos chamar de filtro de linha ) é o ideal. É um equipamento passivo, que não esculhambará a energia e atuará apenas removendo ruído e absorvendo surtos de tensão. A maioria dos modelos disponíveis no mercado são meros e

Como extrair o conteúdo dos arquivos Softpaq/ROMPaq da HP/Compaq

A HP/Compaq, com exceção das impressoras, disponibiliza todos (ou pelo menos quase todos) seus drivers, atualizações de BIOS, programas e utilitários num formato executável, chamado de Softpaq (ou ROMPaq no caso de BIOS), que ao ser aberto descomprime os arquivos numa pasta temporária e roda um instalador pré-configurado. Tentei abri-los com o WinRAR, que conhecidamente abre vários arquivos SFX compactados em diferentes formatos, e não foi. Pesquisando achei o seguinte: spXXXXX -e -fc:\caminho\para\pasta -s onde: -e não executa o instalador automaticamente, só descompacta -f configura o caminho onde serão descompactados os arquivos do pacote (não há espaço entre a chave e o caminho, como no exemplo acima) -s operação silenciosa, não exibe a tela de boas-vindas, licença, etc.

Processadores VIA

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VIA QuadCore Não sei bem por que, mas eu sempre tive simpatia para com os processadores da VIA. Talvez porque tive a oportunidade de usar placas soquete 7 (e as "super 7"), para as quais nós tínhamos, naquela época, uma variedade bem maior de processadores disponíveis: Intel Pentium e Pentium MMX; AMD K5, K6, K6-2 e K6-III; Cyrix 6x86, 6x86MX e MII; IDT (Centaur) WinChip e WinChip 2. A partir do momento que Intel e AMD, as duas maiores do mercado de CPUs x86, decidiram usar barramentos proprietários na comunicação de seus chips com os chipsets, os já combalidos demais fabricantes foram postos para escanteio de vez. A Cyrix foi vendida para a National, que não conseguiu nada com a compra e passou a empresa adiante rapidamente para a VIA. Além da Cyrix, a VIA comprou da IDT o que sobrou da Centaur. Os processadores VIA, apesar de no início usarem o nome Cyrix, foram todos baseados em projetos da Centaur. → Samuel 1 (C5A): 128 KiB de L1 (64 KiB + 64 KiB), 0 KiB de L2