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Mostrando postagens de março, 2012

Parabéns, Red Hat!

Red Hat obtém receita de US$ 1 bilhão no ano fiscal 2012 (Computerworld) Continuem o bom trabalho. :-)

Como saber se uma impressora é do tipo "host-based"

Nem sempre fica claro nas especificações do fabricante se uma impressora é do tipo host-based (WinPrinter, GDI Printer), que são impressoras burras, nas quais o trabalho de rasterizar o que será impresso fica a cargo do driver (não incomum existir apenas para Windows...). A comunicação entre o PC (host) e a impressora é feita através de um protocolo proprietário nestes modelos e a interoperabilidade entre sistemas diferentes é difícil ou impossível. Impressoras que não são host-based possuem um sistema embarcado mais elaborado, que efetivamente processa o trabalho de impressão no hardware da própria impressora. Elas usam protocolos padronizados como IBM Proprinter Data Stream (PPDS), Epson ESC/P2, HP Printer Control Language (PCL) ou Adobe PostScript (PS). Ilustrando, para quem é do tempo da internet discada, seriam equivalentes aos hardmodems. São facilmente compartilháveis via rede. A IBM tem um site excelente com informações sobre muitos modelos e marcas. Vale a visita: IBM

Mais um para a coleção

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Mais um para a coleção . Aaaaarg! Windows 98 SE. Esse era outra imundície como todos os demais 9x. Pelo menos o CD era booteável, o que dispensava a necessidade dos disquetes durante a instalação. Isso quando o BIOS suportava boot por CD, que na época era novidade... hahaha, que horror...

Alterar logo de AwardBIOS v6.00PG

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Testado numa Asus P5VD2-MX + BIOS 1017. BIOS: P5VD2MX_1017.zip CBROM: cbrom32.zip AWDFLASH: awdflash_8.92.zip A imagem é um arquivo BMP de 640x480 pixels 8-bit . No Paint.NET: Arquivo P5VD2MX_1017.BIN renomeado para BIOS.BIN e imagem salva como fedora.bmp . Todos na mesma pasta onde o CBROM foi descompactado (usarei a última versão, 1.98). Observação: CBROM roda sobre Windows. CBROM_198.EXE BIOS.BIN /LOGO release CBROM_198.EXE V1.98 [08/27/08] (C)Phoenix Technologies 2001-2008 [Logo] ROM is release CBROM_198.EXE BIOS.BIN /OSB_BMP release CBROM_198.EXE V1.98 [08/27/08] (C)Phoenix Technologies 2001-2008 [OsbLogo1] ROM is release CBROM_198.EXE BIOS.BIN /LOGO fedora.bmp CBROM_198.EXE V1.98 [08/27/08] (C)Phoenix Technologies 2001-2008 Adding fedora.bmp ..................................... 2.0% Atualizar com o AWDFLASH sobre DOS : AWDFLASH BIOS.BIN /py /sn /cc /cd /cp /wb O flashrom funciona nessa placa, mas o endereço MAC do adaptador de rede integrado vai para o

Boas novas vindas da terra do camaleão

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Das notas do openSUSE 12.2 Milestone 2 (versão preliminar de desenvolvimento): - Adotarão o Plymouth (demorou para aposentar o bootsplash, hein?). Finalmente boot flicker-free. - GRUB 2. Natural, pois o GRUB Legacy está morto. - Seguirão o USRMerge do Fedora. Levando em conta que o openSUSE já usa o systemd como init (da mesma forma que Fedora, Mandriva e futuramente o Mageia), as distribuições RPM-based estão aos poucos ficando minimamente uniformizadas. Um passo a mais para a necessária desbalcanização.

Windows 7 USB DVD Download Tool falha ao instalar o bootloader

Quando você tenta criar, dentro de um Windows 32-bit, um pendrive booteável com o Windows 7 64-bit usando o Windows 7 USB DVD Download Tool , ele falha na hora de instalar o bootloader e o pendrive não dá boot. O programa executa o bootsect.exe presente no DVD (na pasta boot ), porém, como é um executável 64-bit, não roda no Windows 32-bit. Você precisa do bootsect.exe da versão 32-bit (extraia-o do ISO com o WinRAR, 7-Zip). Coloque-o na pasta %LOCALAPPDATA%\Apps\Windows 7 USB DVD Download Tool que será usado no lugar do presente na mídia sendo transferida para o pendrive.

O que não gosto no Windows 7

O Windows 7 é no geral excelente. Rápido, responsivo, estável, prático. Porém, como qualquer outro software, tem bugs e características que não agradam a todos. Aqui vão alguns pontos que me incomodam. Bugs menores: - Quando você manda excluir direto (Shift+Del) uma pasta com muitos arquivos e subpastas, às vezes (não sei dizer o que dispara a falha) o Windows Explorer apaga os arquivos, mas não a estrutura de pastas. É necessário novamente excluí-la para terminar o serviço. - Ao renomear um arquivo alterando maiúsculas para minúsculas (e o contrário) — sem alterar o nome em si —, a nova grafia só é mostrada com uma atualização (F5) ou entrando na pasta novamente. Características: - Não é possível customizar o modo de exibição (Ícones Pequenos, Lista, Detalhes, Lado a Lado, etc) de pastas dentro das bibliotecas. É o comportamento que mais me irrita. Até o Windows Vista, você podia configurar cada pasta de forma independente, que a configuração era salva. Acho as bibliotecas u

Mozilla está quase jogando a toalha

Está para adicionar suporte para decodificação do codec H.264 no Firefox usando os decoders do sistema operacional quando suportado. Hoje, Android, iOS, Windows 7, Windows Phone, Mac OS X, têm suporte nativo para decodificar H.264. Por enquanto a conversa fala apenas nas versões para sistemas móveis, mas não demorará para ir parar no resto. Se for levado adiante, já era. Será mais um codec minado por patentes a entrar como padrão na marra na internet. Usuários Linux suponho que não fiquem pendurados no pincel. O mínimo que a Mozilla deve fazer é usar o GStreamer, pelo qual, através do plugin gst-ffmpeg (não distribuído pelas grandes distribuições por medo das patentes...), é possível decodificar H.264.

Audacity 2.0!

Demorou uma eternidade mas a versão 1.3 Beta finalmente resultou no Audacity 2.0! A nova versão substitui a caduca 1.2 e a série 1.3 Beta. http://audacity.sourceforge.net/

Assim falou o marketeiro

Ubuntu vs RHEL in enterprise computing (Mark Shuttleworth blog) Mark faz uma propagandinha postando alguns números do W3Techs onde o número de servidores web (como se isso representasse todo o mercado enterprise ...) rodando o Ubuntu ultrapassou os com Red Hat Enterprise Linux. Não li a metodologia nem a amostragem usada, pois não é o ponto da questão. Quando confrontado com a posição do CentOS, superior ao Ubuntu, Mark responde que nesta comparação teria que ser levado em conta o Debian. Hã? CentOS é uma recompilação exata do RHEL (para fins práticos é o RHEL), enquanto a estrada Debian → Ubuntu é bem mais longa. Contudo, ainda não é o ponto. Jef Spaleta matou a charada nos cometários . A Red Hat tem um modelo de negócios sustentável, lucrativo e em constante crescimento. E a Canonical? Ninguém sabe. Pelo que consta, a empresa sempre foi deficitária, sobrevivendo graças aos aportes do seu milionário fundador. Chega a ser engraçado todo o palavreado que Mark usa para responde

O Cobian pode estar comendo espaço em disco à toa

Quem usa o Cobian Backup para fazer backups incrementais com "tarefa espelho" deve ter cuidado. Eu andava desconfiado que o espaço em disco da minha unidade C havia diminuído sem razão aparente. Resolvi investigar e descobri que o Cobian cria uma pasta %LOCALAPPDATA%\Safe mirror onde mantém um backup de cada backup. Ou seja: os arquivos excluídos no destino são deixados ali (daí o "safe mirror", acho eu). A pasta estava com 34,8GiB... Não fui atrás para ver se é possível desativar, pois não uso mais o Cobian.

Compactar HDs virtuais com EXT2/3/4

Tenho algumas máquinas virtuais do VirtualBox com o Fedora. À medida que mais dados são escritos no sistema de arquivos, mesmo que você apague-os, o tamanho do disco virtual (VDI/VMDK/VHD) não diminui quando é do tipo "dinamicamente alocado". Os blocos não mais usados precisam ser escritos com zeros para conseguirmos compactá-lo. Faz falta uma ferramenta aos moldes do SDelete disponível para Windows, que permite zerar os blocos não usados com o sistema rodando. Hans Peter Anvin fez algum tempo atrás na lista de desenvolvimento do EXT4 um pedido para a adição de uma opção no e2fsck aque cuidasse disso (offline). Até agora nada surgiu. Por enquanto usamos o zerofree . Instale-o dentro da máquina virtual: # yum -y install zerofree Ele requer que a partição na qual rodará esteja desmontada ou montada somente leitura. Minhas MVs têm apenas uma partição (sem swap). Considerarei aqui que a partição a ser limpa é /dev/sda1 . No Fedora (e demais distribuições que usem o

Write cache dos HDs no Windows

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No post anterior usei o Linux como referência. Porém o conceito se aplica a qualquer sistema de arquivos com journaling. O que inclui o NTFS. → Gerenciador de dispositivos, propriedades, guia "Diretivas". Com apenas a opção "Habilitar gravação em cache no dispositivo" marcada, o write cache é habilitado e o kernel usa o mesmo conceito de barriers. Ou seja, dados que precisam atingir a mídia física em determinada ordem são gravados e o cache recebe um flush para forçar sua escrita. Se você desativar essa opção, o write cache é desativado e barriers não são usadas. Se marcar ela e a opção "Desativar liberação do buffer do cache de gravação do Windows no dispositivo", então terá o write cache ativo sem a proteção das barriers (melhor desempenho). Marcar esta opção põe o sistema de arquivos em risco no caso de desligamentos incorretos. Só é seguro usá-la com UPS ou controlador RAID com bateria de backup — é fundamental os discos terem o write cache

Escritas duráveis (ou: o mal que o EXT3 causou)

Os dados do sistema de arquivos são divididos em dados e metadados (dados dos dados). O dados são o conteúdo em si que as aplicações mandam gravar no disco. Os metadados são dados que o sistema de arquivos usa para controle e correção. Para obter bom desempenho, os sistemas de arquivos usam técnicas que não gravam os dados e/ou metadados imediamente no disco quando um aplicativo começa a escrever algo. Existem casos legítmos, contudo, nos quais um aplicativo precisa que os dados sejam imediatamente gravados no disco. Para isso existem duas funções na libc: fsync() e fdatasync() — são ligeiramente diferentes, mas considerarei que fazem a mesma coisa. Pense num editor de texto. Quando clica no botão "Salvar", você espera que o arquivo esteja salvo. Ele só estará salvo no momento que os dados e metadados associados atingirem a mídia física do disco. Isso — a durabilidade — só é garantido com um fsync() . Aplicações que se preocupam com integridade de dados são programad

Processadores mínimos (mesmo!) requeridos pelo Windows

Sem querer tropecei no excelente site de Geoff Chappell , que trata sobre engenharia reversa de software. Ele tem artigos muito bons nos quais detalha o comportamento do kernel NT desde versões bem antigas do Windows. Um tópico que me interessou foi a respeito das checagens que o kernel faz para determinar se o processador sobre o qual está inciando é suportado . Curiosidades: (considere que a exigência de algum recurso é sempre "a partir da versão X") - A família de CPUs i386 foi suportada até o NT 3.51. - NT 4.0 requer no mínimo uma CPU da família i486 (suponho que seja por causa da instrução CMPXCHG). - NT 5.1 (Windows XP) exige CMPXCHG8B; ou seja, Pentium e superiores. - NT 6.0 (Vista/Server 2008) exige Time Stamp Counter (TSC), que existe desde o Pentium. - Processadores x86-64 da VIA ( arquitetura Isaiah ) passaram a ser suportados na versão 64-bit do kernel NT a partir do Vista SP2 (6.0.6002). - NT 6.1 (7/2008 R2) exige FPU. Hã?

XFS e SSDs (e HDs com setores físicos de 4 KiB)

Quando escrevi Complemento sobre o suporte a SSDs (e HDs com setores físicos de 4KiB) no Linux , Carlos Maiolino havia ficado de adaptar o mkfs.xfs da suíte xfsprogs para automaticamente configurar o tamanho do setor do sistema de arquivos de acordo com o tamanho do setor físico do disco. Seguir o que faz o mke2fs (e o Windows 8 fará com o NTFS). Porém os patches não apareceram e a ideia ficou em hibernação. Até Eric Sandeen assumir o bastão — provocado por este bug report do Debian — e fazer as modificações necessárias. Com o commit mkfs.xfs: properly handle physical sector size , o mkfs.xfs passa a usar a libblkid (parte da suíte util-linux) para obter o tamanho do setor físico e automaticamente configurar a opção -s size=xxxx de acordo. Beleza pura! Todas as distribuições que usarem um mkfs.xfs atualizado (xfsprogs 3.1.8 ou superior) terão sistemas de arquivos XFS tunados out-of-box para HDDs com setores físicos de 4 KiB e SSDs (sobre os últimos, ver abaixo). A outra que

Programas para clonagem de sistemas de arquivos Linux

Partimage → está obsoleto e morto. Não suporta EXT4 e trabalha no nível dos blocos, sem entender a estrutura do sistema de arquivos. Portanto não é uma ferramenta eficiente, pois armazena informações além dos dados em si do sistema de arquivos. Não protege os dados salvos com checksums. Partclone → bem melhor comparativamente. Entende a estrutura do sistema de arquivos, por isso salva apenas os dados. Não é, contudo, uma ferramenta dinâmica. Ele faz uma imagem espelho do sistema de arquivos original e não é capaz restaurá-la para partições menores nem redimensionar por conta o sistema de arquivos (precisa de ferramenta externa específica — resize2fs , xfs_growfs , etc). FSArchiver → seria o melhor se tivesse um desenvolvimento ativo. É um programa muito promissor, que implementa um modo de clonagem eficiente e totalmente dinâmico. Usa o kernel [1] para ler as informações de cada arquivo e armazena um conjunto arquivo/propriedade em seu formato de armazenamento de imagem. Ao re

Nem perderei tempo com o Windows 8 Consumer Preview

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Ballmer: pesquei um peixe deste tamanho! Porque foram além com a loucura da interface Metro. Tinha um pouquinho de esperança que no beta (oops! "Consumer Preview") voltassem atrás e colocassem uma forma de desabilitar por completo a nova interface. Não, pelo contráio: o menu iniciar do desktop tradicional (já na segunda divisão) se foi e não é possível colocá-lo de volta. Ou seja, para quem usa aplicativos Win32 — 99,9% dos usuários —, a interface Metro serve apenas para atrapalhar o uso do seu desktop com os cliques adicionais causados pela falta do menu iniciar, que por sua vez está ausente devido a uma interface que dificilmente será usada para alguma coisa útil a curto (ou médio?) prazo. Se os aplicativos Metro substituirão rapidamente os Win32? Duvido. Um dos grandes trunfos do sistema operacional da Microsoft sempre foi ciar um ambiente estável sobre o qual aplicações funcionam durante anos (até décadas) a fio sem precisar de modificações. Programadores de apl