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Mostrando postagens de julho, 2012

Consertar Pixel Aspect Ratio (PAR) em MP4s

Tinha uns arquivos MP4 (H.264 + AAC) com resolução de 720x480 pixels que estavam sendo exibidos fora da proporção correta. Analisando-os com o MediaInfo, o (Display) Aspect Ratio era de 3:2; ou seja, o PAR (Pixel Aspect Ratio) era de 1:1. Como visualmente a proporção estava errada, tudo apontava para o PAR estar incorreto. Levando em conta que as duas proporções mais comuns para exibição são 4:3 e 16:9, deveria ser alguma delas. PAR (Pixel Aspect Ratio) = DAR (Display Aspect Ratio) / SAR (Storage Aspect Ratio) SAR é o tamanho do vídeo. O "3:2" do MediaInfo nada mais é do que a fração 720/480 na sua forma irredutível. Primeira tentativa (4:3): PAR = (4/3) / (3/2) PAR = 8/9 MP4Box -add arquivo.mp4#video:par=8:9 -add arquivo.mp4#audio consertado.mp4 Coloco "consertado.mp4" a tocar. Não, ainda não me parece certo. Tudo muito fininho... Segunda tentativa (16:9): PAR = (16/9) / (3/2) PAR = 32/27 MP4Box -add arquivo.mp4#video:par=32:27 -add arquivo.mp

Richard Stallman e os jogos distribuídos pela Valve

Com o Steam sendo portado para Linux (com direito a Gabe Newell chamar o Windows 8 de catástrofe ), Richard Stallman se pronunciou: Nonfree DRM'd Games on GNU/Linux: Good or Bad? (gnu.org) Uma coisa é inegável: ele é coerente. Contudo, existe um problema em seu raciocínio: Stallman acredita que seja possível um mundo sem software proprietário...

Protótipo 686

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Missão Impossível, 1996

Isso que é promoção!

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A dura vida de quem quer importar um Raspberry Pi

A dura vida de quem quer importar um Raspberry Pi (BR-Linux) Lamentável. São casos e casos da estupidez desta legislação tributária que apenas serve para atrasar o país e restringir, quando não impedir, o acesso do brasileiro à tecnologia. O efeito prático é que ficamos reféns de refugo "nacional". A desculpa oficial é sempre o mantra do "proteger a indústria nacional". É, acredito. Se o Raspberry Pi fosse montado no país, alguém acredita que custaria um preço justo? Que nada! Custaria mais ainda do que é pago hoje com o absurdo imposto de importação! E não só o imposto é absurdo, mas também a forma como ele é aplicado (imposto sobre imposto). No caso do Raspberry Pi é cruel porque trata-se de hardware acessível (em países civilizados) e fantástico para estudantes, autodidatas, etc. Este tipo de eletrônico é como se fosse um livro, pois tem efeito similar de proporcionar meios para criação de conhecimento! Nos resta esperar alguém montar o treco aqui para s

Novas mídias de instalação do Arch (2012.07.15)

Já era hora, porque as anteriores estavam defasadas demais e requeriam intervenções manuais na migração para o diretório /run , /lib como atalho para /usr/lib , pacman 4, entre outras. Nesse período, mudanças no empacotamento, como udev → systemd-tools, module-init-tools → kmod, também aconteceram. News: Install media 2012.07.15 released systemd com init padrão ainda não foi dessa vez. Contudo, acredito que a tendência, levando em conta o envolvimento dos desenvolvedores do Arch com o projeto, é que venha a acontecer no futuro.

Cinnamon no Fedora!

Ao contrário do Unity para o Fedora , que está num repositório separado com pacotes que violam a política da distribuição, substituindo componentes centrais do Gnome por versões modificadas, trazendo o Compiz de volta (sem mantenedor no Fedora) e usando um compilador diferente do usado na distribuição (Unity não compila com o GCC 4.7...), com o Cinnamon o processo foi feito como deveria. Ele passou pelo processo formal e foi aprovado para entrar no repositóio oficial da distribuição. Leigh Scott, o empacotador, tentará até um spin no futuro Fedora 18! Bug 771252 - (cinnamon) Review Request: cinnamon - Window management and application launching for GNOME Assim que puder testarei. Na torcida para ter um Gnome usável novamente!

Quando é hora de chutar

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Chute de bico... (clique para ampliar)

Novidades na terra dos codecs

AAC Os encodecs AAC open source disponíveis até o momento são horríveis . Agora, o tempo verbal pode mudar para eram . Surgiu meio que na surdina , vinda do código fonte do Android 4.1, uma nova biblioteca chamada libfdk-aac de origem improvável: o instituto Fraunhofer! Sua licença é freeware e talvez open source (não está bem claro ainda). Mesmo que a FSF interprete a licença como não open source, sendo melhor que a droga da libfaac será um grande progresso. Suporte para codificar através dela foi adicionado ( 1 , 2 , 3 ) a libavcodec pelo pessoal do Libav e importado pelo FFmpeg. Como usá-la no ffmpeg/avconv: (é um código novo, que não está habilitado nas compilações diárias para Windows por enquanto) Open Source Fraunhofer AAC Encoder (fdk-aac) (Hydrogenaudio Forums) OPUS O congelamento do bitstream do Opus está se aproximando. É o sucessor do Vorbis e do Speex e tem como objetivo, além da maior eficiência, ter baixa latência. Você pode testar o codec através das fer

Nova sintaxe do FFmpeg (+ Zelda)

Escrevendo Arquivos .SPC no foobar2000 , acabei achando este maravilhoso vídeo no YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=AKYn4ACAd7s (nada de embed dessa vez) E algumas análises legais em português de toda a série Zelda: http://forum.mygames.sapo.pt/viewtopic.php?f=32&t=12559&st=0&sk=t&sd=a Uma das melhores trilhas sonoras do mundo dos games tocada por uma orquestra. Épico. Obrigatório o download. Porém FLV é um formato muquirana. Levando em conta que dentro dele o YouTube coloca H.264 e AAC, muito melhor ter o arquivo em MP4, que suporta os dois codecs. O MP4Box, contudo, não remuxa a partir de FLV. A saída é claro o FFmpeg . Antes, um resumo da nova sintaxe dele, que foi herdada do avconv do fork Libav. Antiga: -acodec Nova: -codec:a (ou -c:a ) Antiga: -vcodec Nova: -codec:v (ou -c:v ) Precisamos de -codec copy (ou -c copy ) que copiará, quando possível, todos os fluxos do arquivo de origem sem transcodificação. ffmpeg -i <entrada>

UsrMove no Arch também

https://wiki.archlinux.org/index.php/DeveloperWiki:UsrMove http://mailman.archlinux.org/pipermail/arch-dev-public/2012-July/023200.html Junta-se ao Fedora (F17) e ao openSUSE (próxima versão).

Obter número de núcleos sem /proc/cpuinfo ou lscpu

Tanto com um cat /proc/cpuinfo quanto o comando lscpu suas saídas precisam ser filtradas para termos um número para ser usado em scripts. Pois não é que existe uma forma mais simples? Apresento-lhes: # getconf _NPROCESSORS_ONLN Útil, por exemplo, para scripts com o FSArchiver , pois a opção -j <numero> pode ser automatizada para aproveitar o número de núcleos disponíveis e acelerar a (des)compressão da imagem. # fsarchiver -v -z 7 -j $(getconf _NPROCESSORS_ONLN) <resto> O comando getconf faz parte da glibc; ou seja, está presente em todas as distribuições.

RHEL 7 será baseado no Fedora 18

E o Anaconda permitirá instalar o sistema (diretório /boot incluso) sobre XFS. http://youtu.be/H-cDorXHO5U?t=5m35s Mais informações: Red Hat's RHEL 7 roadmap (The H)

Arquivos .SPC no foobar2000

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É óbvio que o melhor player da áudio da atualidade (disparado, chega a dar pena do resto) tem um decoder para tocar arquivos de música de videogame! Instale o Game Emu Player (foo_gep). Aliás, o método de instalação dos componentes para o foobar2000 agora ficou perfeito com os arquivos .fb2k-component , tipo de arquivo associado ao programa, que por sua vez os instala na pasta de perfil do usuário ( %APPDATA%\foobar2000\user-components ) sem mais precisar de elevação de privilégio para escrever em %PROGRAMFILES(X86)% . Para quem como eu é da época do SNES, aqui está a redenção: SNESmusic.org Aproveite os sons que o Nintendo S-SMP tocava para nós! (imagem: Wikipedia) O coração do chip de áudio era o SPC 700 , um sampler, comandado por um processador 6502-like desenvolvido pela Sony no final dos anos 80. É considerado o embrião que levou ao PlayStation depois que a parceria com a Nintendo azedou. Nem todos têm a mesma opinião, mas para mim o áudio sampleado do SNES foi um