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Mostrando postagens de 2015

Dois milagres no Firefox

Um milagre aconteceu faz pouco: o Firefox 43 trouxe a compilação x86-64 oficial para Windows. Verdadeiro parto de burro . O próximo está próximo. Inicialmente, no 43, era também para GTK+ 3 ter sido o toolkit usado por padrão nas compilações da Mozilla para Linux. O código está pronto. Resta resolver a questão do mecanismo de atualização embutido , que detecte quando o sistema possui GTK+ 3 ≥ 3.4 e migre automaticamente para a versão dependente da "nova" biblioteca. Agora o cronograma é entregar GTK+ 3 na versão 45. As distribuições já podem habilitar se quiserem, visto que não dependem do mecanismo embutido para lidar com atualizações ( --disable-updater ), compilando-o com --enable-default-toolkit=cairo-gtk3 . Aliás, o Arch já o fez. Ansioso para ver como ficou, mas preciso esperar os empacotadores do openSUSE adotarem a mudança no 42.1.

Falência do jornalismo técnico

Exemplo dramático da falta de noção sobre o que escreve-se: É possível invadir um PC com Linux pressionando Backspace 28 vezes (Olhar Digital) Este parágrafo é uma pérola: O bug que causa essa falha de segurança está relacionado ao Grub2, o bootloader usado na maioria das versões do Linux. Os pesquisadores afirmaram que, ao pressionar a tecla exatamente 28 vezes seguidas na tela de login do computador, o usuário ganha acesso ao "modo seguro" de navegação, podendo gerenciar dados e até instalar ou remover programas. O GRUB tem um recurso que permite definir usuários/senhas para prevenir a edição das opções de boot, bem como o boot em si. A tela onde editamos as opções é misteriosamente chamada de "tela de login do computador" (?!) pela notícia. O bug permite pular essa fraquíssima proteção. O tal "modo seguro de navegação" (?!) a que eles referem-se deve ser colocar nas opções init=/bin/bash , que diz ao kernel initramfs , ao invés de executar /s

Placa de vídeo do século passado

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Diamond Stealth Video 2500 O título deste post era para ser "Como é usar uma placa de vídeo do século passado". No entanto, achei driver apenas para 9x e NT 3.x e não consegui instalar no Windows XP, conhecido por suportar muitas velharias. A máquina onde a pluguei é um Athlon X2, com 4 GiB de memória, PCIe, etc. Nem tentei rodar Windows anteriores. Então, parti para o Linux. E me ferrei. ☹ openSUSE não empacota mais o driver apm do X (xf86-video-apm) pelo menos desde o 13.1, que é a versão mais velha que tenho aqui. Daí não tem como dizer nada usando o driver genérico do Windows ou vesa do X... VGA Legacy MKIII: Diamond Stealth Video 2500 (Alliance aT24) Drivers: VOGONS Vintage Driver Library

Trilhas sonoras de jogos

Quem gosta de jogos, principalmente de consoles, dê uma olhada no canal BrawlBRSTMs3 (YouTube). O cara tem uma lista extensa, frequentemente atualizada, de trilhas sonoras de jogos. Os vídeos são organizados em listas de reprodução para facilitar. Alguns clássicos (ah, nostalgia...): Rusty Bucket Bay - Main - Banjo-Kazooie Music Extended (eu ainda não consegui pegar o Jiggy que fica atrás da hélice do navio!) Mad Monster Mansion - Inside the Church - Banjo-Kazooie Music Extended Freezeezy Peak - Main - Banjo-Kazooie Music Extended Overworld - Super Mario World 2: Yoshi's Island Music Extended Green Hill Zone - Sonic the Hedgehog (Genesis) Music Extended Emerald Hill Zone - Sonic the Hedgehog 2 (Genesis) Music Extended Chemical Plant Zone - Sonic the Hedgehog 2 (Genesis) Music Extended Brinstar - Plant Overgrowth Area - Super Metroid Music Extended Brinstar Red Soil - Super Metroid Music Extended Mute City - F-Zero Music Extended Canterbury Plains - Top Gear 2 Musi

Configuração de proxy no openSUSE

No Windows , pelo menos desde o XP, é tudo automático com WPAD. "Detectar automaticamente as configurações", em "Opções da Internet", que é habilitado por padrão, faz todos os componentes do sistema e a maioria dos programas de terceiros funcionarem sem intervenção do usuário. Já no Linux é complicada a situação. Uso como referência aqui o openSUSE 42.1. Deve servir em maior ou menor grau para as demais distribuições também. A forma tradicional de configurar manualmente, para todos os usuários, é definir as variáveis de ambiente http_proxy , https_proxy , ftp_proxy e no_proxy , o que pode ser feito criando um arquivo ( proxy.sh , por exemplo) em /etc/profile.d contendo: export http_proxy=http://[usuário:senha@]servidor.domínio:porta export https_proxy=http://[usuário:senha@]servidor.domínio:porta export ftp_proxy=http://[usuário:senha@]servidor.domínio:porta export no_proxy="localhost, 127.0.0.1, ::1, .domínio" (ou endereço IP no lugar de servido

Intel Xeon 3,06 GHz

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Prestonia : 3066DP/512/533/1.525 Baseado nos Pentium 4 Northwood. CPU-World: Intel Xeon 3.06 GHz - RK80532KE083512 (BX80532KE3066D / BX80532KE3066DU)

A nova Microsoft

Microsoft’s Modernized Development Workflow Begins To Show Cracks (Petri IT Knowledgebase) Uma mudança e tanto implementada na gestão Nadella. Levará tempo ainda para a poeira baixar. Sobre os bugs do Windows 10 TH2, observei, numa máquina onde havia recém sido instalado do zero (sem nenhuma atualização do Windows Update), que ao desativar o Windows Defender o sistema congela, só restando recorrer ao botão.

O diferencial de um Android limpo

Não aguentava mais meu Sony Xperia E1 . Lento demais, pouquíssimo armazenamento interno, tela pequena. Até que quebrou o galho por bastante tempo. Era hora de aumentar um pouco o valor máximo a ser gasto dos 400 para 1000 contos. Ainda mais agora, que nosso dinheiro vale cada vez menos. Da atual safra de smartphones com tela de 5 polegadas, cheguei a estes três: - Motorola Moto G3 (3ª geração): aparelho provado no nosso mercado, bom conjunto. Talvez peque por ter apenas 1 GiB de RAM; a versão com 2 GiB é mosca branca, além de mais cara. - Samsung Galaxy J5 : modelo decente, bom concorrente para o Moto G, com a vantagem de ter 1,5 GiB de RAM. - Asus Zenfone Go : mais barato, 2 GiB de RAM. O SoC MediaTek é inferior (GPU fraca, 3G-only). Pelo preço, porém, dá para considerar. As especificações são em geral parecidas, como nos diz uma comparação no GSMArena. No final, a decisão baseou-se no óbvio: política de atualização do Android e personalizações feitas no mesmo. Nisso a M

Por que mesmo ao colocar "fs_passno 0" ainda vejo o fsck ser executado?

Se sua distribuição usar o dracut como gerador de initramfs e configurá-lo para usar o systemd (Fedora, openSUSE, etc ), você verá que, mesmo colocando 0 na sexta coluna ( fs_passno ) do /etc/fstab , o systemd-fsck ainda será executado no sistema de arquivos do diretório raiz. E no /usr caso esteja num volume separado — ver este link sobre esse cenário. Investigando um pouco, cheguei à resposta. A principal finalidade, quando não única, do initramfs é montar / e /usr , antes disso cuidando de porventura colocar arranjos RAID por software de pé, subir a rede para casos de sistemas que usem algo remotamente, etc. Demais volumes, que não sejam esses dois, não são montados no initramfs (exceção citada adiante). Restringindo o leque de possibilidades apenas a partições locais, a forma como dizemos qual sistema de arquivos deve ser montado é através de opções de boot; root= e mount.usr= servem para isso e são postas na configuração do bootloader pelo instalador (Anaconda, YaST

Sobre o openSUSE Leap

O pessoal do openSUSE mudou, não faz muito, radicalmente a forma como a distribuição é desenvolvida. Até o openSUSE 13.2, a interação SUSE Linux Enterprise (SLE) ↔ openSUSE operava aos moldes da Red Hat Enterprise Linux (RHEL) ↔ Fedora. Ou seja, a versão comunitária era independente e tinha seu próprio timing , mais ou menos regular. Continuamente avançando. O tradicional processo: período de desenvolvimento onde major versions são atualizadas por todo o repositório, estabilização ( freeze ), lançamento, manutenção, EOL. Assim repetindo sempre. Em intervalos de tempo, o irmão corporativo pega um snapshot do repositório da versão comunitária, faz uma rodada adicional de estabilização para ter sua nova versão. A partir do Leap, o openSUSE passou a ter duas versões. O Leap é baseado no SLE e em boa parte usa as versões dos programas dele (o encanamento é exatamente o mesmo). Inclusive não tem mais versão x86-32. Uma versão conservadora, equivalente ao CentOS — mas não 100%, pois no Le

Windows Update do 7 é uma lesma

Já que o Service Pack 2 não sairá, uma instalação limpa do Windows 7 SP1 + Office 2007 SP2 + .NET 4.0 baixa do WU quase 200 atualizações com o Microsoft Update habilitado (sem atualizações recomendadas). Incomoda o algoritmo muito ineficiente, pois em máquinas antigas o WU passa literalmente horas as processando antes de instalá-las! Como bem descreve esta resposta no Super User . A máquina em questão é um veterano Dell Inspiron 1525 com um Intel Pentium T4200, 3 GiB de RAM e um disco rígido Western Digital WD1600BEVT, rodando o Windows 7 Professinal x64. Obviamente é um disco rígido lento, porém o comportamento é como dito no link: enquanto baixa os arquivos, o acesso ao disco é frenético. Depois, fica apenas comendo, em média, 100% de um dos núcleos a perder de vista. Em certos momentos, há picos de consumo de memória e processamento, devorando os 3 GiB e os dois núcleos. O disco rígido também é exigido durante tais períodos. Só então, completada a "análise", é oferecid

Achado o SP6a do Windows NT 4.0 pt-br

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Anos atrás estava à procura do SP6a em português do Brasil. Achei no FTP público da Unicamp hoje. Tem lá o Post SP6a Security Rollup também. http://ftp.unicamp.br/pub/apoio/winnt/ \o/ Depois só instalar o Firefox 2.0.0.20 (última versão que roda no NT 4.0) e voltar no tempo.

PC faz o quê?

Nova campanha publicitária (EUA apenas, eu acho) de alguns fabricantes do ecosistema dos PCs estimula o pessoal trocar as velharias, tendo como foco os notebooks. Consumidores que talvez tenham posto o upgrade de molho por causa do desastre chamado Windows 8. Antes disso, caros fabricantes, você precisam de uma plano para aposentar o componente mais obsoleto, que mais causa frustração mesmo na melhor das configurações: disco rígido. Este comentário da notícia do The Tech Report resume exatamente o que penso: How to stimulate replacement sales without goofy advertising: 1) Make SSDs baseline across the consumer lines 2) Charge reasonable amounts for RAM upgrades and discrete GPUs (instead of a 300+% markup) 3) Skip the bloatware that makes a 2015 PC feel like a 2005 PC É a receita que a Apple segue faz tempo (2011) — só que com altas margens de lucro. A Microsoft na sua linha Surface Pro também abandonou felizmente os HDDs. Daí vão Dell, HP, Lenovo, vender aparelhos suposta

Micro 30 Horas

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Vacinado! Não tenho nenhuma máquina com drive de disquete para ter ideia da idade desta preciosidade. ☹ [Atualização - 20/11/2015] Aí está: O volume na unidade A é PKBACK# 007 Pasta de A:\ 31/03/1997 15:27 2 Disk1.id 30/06/1999 19:59 507.566 Data.z 30/06/1999 19:58 415.285 _setup.lib 12/03/1998 09:05 71.270 Setup.ins 20/10/1997 12:53 10.752 _setup.dll 26/09/1997 10:47 35 Setup.ini 30/06/1999 19:59 1.057 Setup.pkg 05/11/1996 16:32 282.655 _inst16.ex_ 04/11/1996 13:04 44.928 Instal30.exe 07/09/1995 19:22 8.192 _isdel.exe 10 arquivo(s) 1.341.742 bytes 0 pasta(s) 112.640 bytes disponíveis

A falsa sensação de segurança de "PermitRootLogin no"

É praticamente um mantra a ideia de que devemos colocar PermitRootLogin no em /etc/ssh/sshd_config em máquinas cujo servidor SSH fique exposto à internet. Até tem alguma utilidade se for usada autenticação por senha. "Alguma" pois não devemos jamais usar autenticação por senha! Mesmo que seja uma senha de 50 caracteres. Mais providências são requeridas para proteger minimamente o servidor. Use autenticação por chave pública. Uma chave ssh-rsa de 2048 bits é impossível ser quebrada pelo menos até meados da próxima década. Até lá você troca a chave ou migra para uma de 4096 bits. Há debate considerável da necessidade ou não de chaves deste comprimento atualmente; estando em dúvida, caso o cliente suporte e o consumo maior de processamento não seja fator determinante, vá direto para 4096 bits. Resta, claro, uma falha de segurança no daemon sshd (ou no kernel ou glibc quem sabe), que permita um invasor comprometer o sistema. Mantenha tudo atualizado. A seguir, uso como base o

Configuração automática de proxy no Firefox

tl;dr: A configuração automática de proxy no Firefox, ao contrário do IE/Edge e Chrome, não é tão automática assim. Ambientes restritos não ativam NAT no gateway e obrigam todo tráfego de internet passar por um proxy. Os clientes não têm acesso direto à internet. Não me refiro a proxy transparente aqui. É preciso então instruir os navegadores sobre a existência do proxy. Existe um padrão de autoconfiguração definido nos arquivos PAC . Com eles, não precisamos inserir manualmente os endereços do servidor para cada protocolo, portas, exclusões (domínios e IPs locais que não devem passar pelo proxy). Para configurar a entrega do arquivo aos sistemas operacionais e programas temos algumas maneiras. Primeiro, GPO em domínios Microsoft. Ou WPAD , que pode ser via DHCP e/ou DNS. Via DHCP, o servidor responde a um pedido DHCPINFORM com a URL apontando para a localização do arquivo. Via DNS, é consultado o endereço http://wpad.<domínio>/wpad.dat . Ambos requerem um servidor web arma

Dica: evite o ifconfig e seus irmãos do pacote net-tools

Não use mais o ifconfig e demais programas do pacote net-tools . São obsoletos e bugados . Já está mais do que na hora de pararem de serem distribuídos. Prefira os substitutos do pacote iproute2 (no Fedora e derivados é iproute ). How To Use Ip Command In Linux with Examples (LinOxide)

Ordenação no systemd

É comum precisarmos ordenar unidades, sejam do tipo service , target , etc. O systemd oferece dois tipos de configuração para o propósito: ordenação ( After= , Before= ) e requerimento ( Wants= , Requires= ). As duas classes de dependências são independentes. Nota: existem outras opções menos usadas, porém não comentarei sobre elas aqui. After= e Before= dizem respeito à ordem, como esperado. São dependências de mão dupla: se você especificar After=yyy.service no serviço xxx.service , está implícita naquele uma dependência reversa Before=xxx.service . xxx.service yyy.service +--------------------+ +--------------------+ | | Implícito | | | After=yyy.service | ------------> | Before=xxx.service | | | | | +--------------------+ +--------------------+ Não tão claro é o papel de Wants= e Requires= . Suponhamos bbb.service

Tela preta no Dell Inspiron 14 N4050 com o Windows 10

Depois de atualizar do Windows 7 de fábrica para o 10, a tela ficava preta no Inspiron 14 N4050 (este aqui tem etiqueta de serviço HNPY8S1). Um quebra-galho é pressionar o botão de força para fazê-lo entrar em modo de espera e depois acordá-lo. Daí o vídeo volta. É bug no BIOS, consertado na última versão A08: Dell Inspiron N4050 System BIOS Fixes: - Fixed win8 system LCD black screen issue. Dá para rodar o programa de atualização através do Windows (não testei dentro do 10, talvez seja mais garantido atualizar enquanto o 7 ainda estiver por perto) ou através de um pendrive de boot com DOS . O mesmo executável roda nos dois sistemas. Drivers garimpados de outros modelos: - AHCI: Driver de RAID da Tecnologia de armazenamento Intel® Rapid (Intel® RST) - WLAN/BT: Dell Wireless 1703/1705/1707/1901 WiFi + Bluetooth Driver (serve para o modelo 1702) - TOUCHPAD: ALPS Touchpad Driver (a instalação terminou com erro, mas funcionou...) - CARD READER: RealTek RTS5170 Card Reader D

Sem tela cheia no Edge

Então o Microsoft Edge não tem um modo tela cheia via F11? Sem comentários. Depois se queixam ser tão difícil convencer as pessoas a adotarem os aplicativos Metro/Modern/Universais/whatever. Não me entendam errado. O ecosistema Universal (último nome que escolheram) é estratégico para o Windows . Só que com aplicativos escassos e deficientes fica difícil acreditar.

Rush R40

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Na turnê R40, Neil Peart usou, a partir do intervalo do show , um kit similar ao clássico usado na década de 70, cuja configuração foi mantida mais ou menos igual até o álbum Presto (1989), com os sinos tubulares inclusive! NEILPEART.NET Confesso que prefiro as gravações antigas do Rush. Os últimos anos de Terry Brown como produtor foram o ápice da banda — uma ode à época analógica da indústria fonográfica! Escutar "Jacob's Ladder", "Xanadu", "Red Barchetta" ( algumas apresentações ), no kit vintage me lembra "Exit... Stage Left", seu melhor ao vivo , gravado com o lendário kit vermelho Tama. Avançando um pouco, muitos torcem o nariz para o desenrolar dos anos 80 rushianos com a explosão dos teclados e sintetizadores. Pois acho o período criativo, de onde saíram boas músicas. Adoro "Countdown", "Between The Wheels", "Manhattan Project", "Time Stand Still", "Mission". O kit Ludwig usado

Consolidação das ferramentas *fdisk

A suíte util-linux possui três ferramentas de particionamento, que durante bom tempo ficaram semiabandonadas. Cada uma usava sua própria implementação e suportava recursos distintos, bem como tinha deficiências diferentes... Foi feita uma enorme reforma nos últimos anos. Criou-se uma biblioteca chamada libfdisk reunindo todas as funções usadas pelos particionadores e aos poucos as três ferramentas tiveram boa parte dos seus códigos refeita, abandonando as implementações individuais e passando a usar a biblioteca, o que evita duplicação de código, facilita a correção de bugs e adição de novos recursos. A libfidsk nasceu na versão 2.23 (25/04/2013) e, inicialmente, apenas o fdisk usava-a. Naquela época, a biblioteca era considerada experimental, de uso interno, sem uma API estável para programas de terceiros. Na 2.24 (21/10/2013), a reforma do fdisk foi completada. Na 2.25 (22/07/2014), o cfdisk , aquele amigável particionador com TUI, passou a usar a libfdisk e nisso voltou a

Falta de liberdade?

Como macaco velho que acompanha o nem mais tão novo assim systemd, já tive a oportunidade de ler muitas discussões/flames a respeito do mesmo. Um traço que chama a atenção é a falta de racionalidade de seus detratores. Entre as críticas, a tal "falta de liberdade". Essa é a que mais me espanta. Porque é um código livre, com uma documentação excelente (arrisco dizer que está entre os projetos open source mais bem documentados), programado por um time que conseguiu envidar esforços para resolver problemas . Talvez queiram dizer que a "liberdade" é aquela de trocar componentes fundamentais do sistema operacional à esmo e esperar que tudo funcione? Se dissessem que as ferramentas são "muito fáceis", "muito diferentes do que existia antes", ou que "é muito bugado", "consome recursos em excesso", daria para considerar — ressalvas à parte. A propósito dos bugs, não acho que seja um código muito bugado. Dois Três bugs realmente g

Novidades no mercado de protetores contra surtos

Nossa situação é tão precária que soltamos fogos de artifício quando aparecem novos protetores contra surtos decentes no mercado brasileiro. As novidades: iClamper Energia 5 ( fotos , análise ) - Bom produto. Simples e honesto. SMS 4 tomadas ( fotos , análise ) - Meia bomba. Tem um varistorzinho e mais nada de proteção. Ainda melhor do que as réguas ocas por dentro.

São outros tempos na Microsoft (II)

Announcing VP9 support coming to Microsoft Edge (Microsoft Edge Dev Blog) Matroska . FLAC . SSH . Agora, VP9. E estudam adicionar Vorbis, Opus. Codecs minados por patentes não servem para a web, e é bom ver a Microsoft dando o passo correto fazendo parte da Alliance for Open Media . O licenciamento do HEVC é caótico; existem pools concorrentes (!) de patentes.

Perdido em Marte

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Bom livro para nerds, geeks, entusiastas de tecnologia em geral. ☺ Spoiler abaixo. A parte que mais me causou apreensão não foram os episódios trágicos, seja o acidente que por pouco não matou Mark Watney e fez o resto da tripulação da Ares 3 abortar a missão deixando-o lá em Marte, pois pensaram que estava morto, ou, já estando sozinho, a explosão do Hab, o fracasso da sonda de reabastecimento Iris e o tombamento do veículo espacial no caminho até a Bacia Schiaparelli onde estava o VAM da Ares 4. Ou mesmo a operação de resgate no final, quando a tripulação, a bordo da Hermes, o foi buscar sob o comando inabalável de Melissa Lewis. Foi quando Mark acidentalmente "eletrocutou" a sonda Pathfinder e perdeu a comunicação bilateral com a Terra. Porque era a gambiarra perfeita — um feito de hackers. O filme sai em 1º de outubro . Trailer aqui .

De volta aos consoles

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Depois de uns quinze anos, tenho um videogame de novo! Estava planejando me dar de presente um console há meses. Acompanhei os preços por quase meio ano até que achei uma promoção na Americanas.com com um jogo (Far Cry 4), headset e cabo HDMI por R$ 1399 (o cartão da Live Gold foi comprado separado). Como não vi perspectiva do dólar baixar tão cedo, desisti da espera. Pois bem. Fala aqui um jogador realmente casual. Do pouco que acompanho as notícias do mundo dos consoles, o PlayStation 4 é superior ao Xbox One. Ambos possuem hardware muito parecido, sendo a diferença principal a GPU mais potente do aparelho da Sony. O SoC vem da AMD , fabricado em 28 nm, e, na CPU, consiste em oito núcleos Jaguar (Silvermont-like, out-of-order, sem SMT). Sabe aqueles horrorosos C-50, C-60, E-300, usados em alguns notebooks de baixo custo? São os Bobcat. O Jaguar é um Bobcat melhorado . Na parte da GPU, o Xbox tem algo comparável com uma Radeon HD 7790, enquanto o PlayStation, HD 7870. A largur

"Devo ligar direto na tomada?"

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Devo ligar direto na tomada? Essa é uma pergunta frequente, que aparece de variadas formas, com diversos casos de fundo, em fóruns. Sempre tenho vontade de responder com: E onde mais ligaria? Na torneira? É impressionante como as pessoas parecem achar que aparelhos eletrônicos temem a tomada. Gente, eles foram feitos para serem ligados à eletricidade. Nossa histeria , não é de duvidar, deve ser motivo de piada em outros lugares... Parte da confusão vem da lenda perpetuada no Brasil de que precisa haver uma porcaria de estabilizador entre os aparelhos e a tomada. Eu acreditava que o vício por tais imundícies havia diminuído depois do enorme esforço feito em vários fóruns no sentido de desmascarar tamanha besteira, porém fiquei cabreiro quando recentemente fui atrás de um protetor contra surtos decente para comprar: uma dificuldade! (acabei comprando o Clamper Multi Energia ) Então, levando em conta que nossa indústria ainda não quer produzir bons protetores contra surtos em larg

Relembrando Sonic

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Sonic 3 & Knuckles, para muitos o melhor Sonic de todos os tempos Achei uma penca de ROMs de Mega Drive perdidas aqui, que nem lembrava que tinha. A era dos consoles 16-bit [1] foi fantástica. Eu joguei mais no Super Nintendo, mas o Mega Drive tinha seu charme. Na captura de tela, a primeira fase do Sonic 3 com o Knuckles, exclusividade do Sonic 3 & Knuckles, quando o cartucho do Sonic 3 era espetado no do Sonic & Knuckles: http://info.sonicretro.org/Sonic_3_%26_Knuckles http://segaretro.org/Lock-On_Technology Credo! Estou manco pra burro neste jogo. Hahaha. O emulador mais conhecido é o Gens. Porém recomendo o fork Gens/GS, visto que o projeto original morreu. Apesar da última versão do Gens/GS ser de 2010, funciona bem. Está em desenvolvimento o Gens/GS II, um código ainda instável. http://segaretro.org/Gens/GS Repositórios Git: http://www.dusers.drexel.edu/gitweb/gitweb.cgi?p=~korth/gens.git;a=summary http://www.dusers.drexel.edu/gitweb/gitweb.cgi?p=

Mais uma da Lenovo

Lenovo laptops can reinstall bundled crapware, even if you load a retail copy of Windows (ExtremeTech) Lenovo used Windows anti-theft feature to install persistent crapware (Ars Technica) Já não bastava o SuperFish . Agora, leia os links acima (mais este ) e fique aturdido. E veja o padrão: as linhas Think-alguma-coisa não são afetadas. O resto que se exploda. Crapware resistente a reinstalações do Windows, entregue por cortesia do firmware. Até nem culpo a Windows Platform Binary Table da Microsoft. Tem lá seu caso de uso como comentado no artigo do Ars. Contudo, a forma como a Lenovo usou a tecnologia é inaceitável. Aqui está a resposta: Lenovo Statement on Lenovo Service Engine (LSE) BIOS E as atualizações que removem o absurdo: Lenovo Service Engine (LSE) BIOS for Notebook Lenovo Service Engine (LSE) BIOS for Desktop Eu não dou mais um centavo para essa empresa. Sugiro a todos que fiquem com o pé atrás com hardware Lenovo depois dos recentes lamentáveis episódio

Atualização para o Windows 10

Pois sabe-se lá porque a atualização do 8.1 Pro para o 10 não funcionou aqui através do Windows Update (erro 80240020). A saída foi baixar a imagem ISO usando a ferramenta da Microsoft a rodar setup.exe da mídia dentro do 8.1. Atualizou direitinho e o 10 ativou. Uma vez que você tenha atualizado com sucesso, dá para fazer quantas instalações limpas quiser posteriormente na mesma máquina, bastando clicar em "Ignorar" quando o instalador pedir a chave e "Fazer isso mais tarde" na primeira inicialização. O Baboo tem um resumo aqui . Para mim é uma atualização obrigatória onde esteja instalado o intragável 8(.1). Nas minhas máquinas com o 7, pretendo atualizar, mas não imediatamente.

Aí vem o Windows 10

Log do Squid mostra neste momento (excerto): 1438081392.493 1260 X.X.X.X TCP_MISS/206 904597 GET http://aupl.v4.b1.download.windowsupdate.com/d/updt/2015/07/10240.16384.150709-1700.th1_clientpro_ret_x64fre_pt-br_f76c7f4357940eae7e6dc39942ec6cadf85c2d97.esd - HIER_DIRECT/72.37.154.121 application/octet-stream Requisição vinda de uma máquina (com o 8.1) onde a atualização para o Windows 10 foi reservada. Um dia antes do lançamento, o Windows Update já está preparando o terreno.

Assina, Brasil!

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É época pertinente, de aguda crise, para divulgar o Movimento Brasil Eficiente, liderado por Paulo Rabello de Castro — um lutador por uma política econômica sã —, que propõe a simplificação do sistema tributário do Brasil e a regulamentação do artigo 67 da Lei de Responsabilidade Fiscal. Peço aos leitores que informem-se sobre o assunto e assinem o abaixo-assinado. Este é um movimento sem cores partidárias merecedor do nosso apoio. Precisamos acabar com o manicômio tributário, expressão usada pelo economista e que bem descreve o atual caos, o mais rápido possível. http://www.assinabrasil.org Recomendo também seu excelente livro " O Mito do Governo Grátis " (2014). Vale demais a leitura para entendermos os porquês da economia brasileira num abrangente texto que nos dá a perspectiva de como andamos em comparação com outros países. [Atualização - 29/07/2015] "Manicômio tributário" é uma expressão antiga. Uma rápida pesquisa aponta o tributarista Alfredo Augu

Não era culpa da Samsung

O problema reportado pelo pessoal da Algolia de corrompimentos ao usar TRIM em arranjos RAID com SSDs da Samsung trata-se de bug no kernel Linux, não nos firmwares dos dispositivos. Manifesta-se apenas sobre MD Linear, RAID0 e RAID10 e está presente desde a versão 3.14. O patch original de Seunguk Shin (Samsung) acabou não sendo usado. Martin K. Petersen (Oracle) consertou de outra forma. Será backportado para as ainda não lançadas versões 3.14.49, 3.18.20 e 4.1.4. http://thread.gmane.org/gmane.linux.raid/49387 https://git.kernel.org/cgit/linux/kernel/git/torvalds/linux.git/commit/?id=f3f5da624e0a891c34d8cd513c57f1d9b0c7dadc Parabéns a Samsung por não só identificar onde residia o problema, mas propor uma solução. Relacionado: Suporte ao comando ATA TRIM no Linux Espelhamento simples no Linux

A casa caiu para os golpistas

Antes tarde do que nunca. O Debian (junto com seu irmão Ubuntu), nas versões 7 e 8, abriga, graças ao seu mantenedor do pacote, que fez parte da tentativa de golpe no início de 2011, o fork Libav no lugar do FFmpeg como implementação das diversas bibliotecas libav*. Depois de um início que parecia promissor, o gás foi acabando e hoje o FFmpeg é um código melhor, com mais recursos e mais seguro, além de ser o padrão de todas as demais distribuições — Gentoo, que havia seguido o mesmo caminho, voltou atrás recentemente. Veja meu post anterior sobre o assunto . Está terminando, felizmente, o prazo de validade do Libav no Debian. \o/ http://lists.alioth.debian.org/pipermail/pkg-multimedia-maintainers/2015-May/thread.html#43979 http://lists.alioth.debian.org/pipermail/pkg-multimedia-maintainers/2015-June/thread.html#44668 https://wiki.debian.org/Debate/libav-provider/ffmpeg Bem-vindo de volta, FFmpeg! https://anonscm.debian.org/cgit/pkg-multimedia/ffmpeg.git Meus agradecimento

GRUB agora suporta XFS V5

Os patches de Jan Kara finalmente foram adicionados! Deixa de ser exclusividade do (open)SUSE. xfs: Fix termination loop for directory iteration xfs: Convert inode numbers to cpu endianity immediately after reading xfs: Add helpers for inode size xfs: V5 filesystem format support NEWS: XFS v5 support Bem que o time do GRUB podia seguir a filosofia release early, release often . Haja dedicação dos empacotadores das distribuições mantendo a enorme quantidade de patches pós-2.02-beta2.

Desvendado o funcionamento de uma relíquia

O Windows até hoje, em tempos de NTFS, cria dois nomes para os arquivos armazenados: o nome real e o nome DOS 8.3, que é uma relíquia da época dos Windows 9x, inventada para manter compatibilidade com aplicativos pré-VFAT. D:\Downloads\Ra>dir /x O volume na unidade D é DADOS O Número de Série do Volume é XXXX-XXXX Pasta de D:\Downloads\Ra 11/06/2015 06:57 <DIR> . 11/06/2015 06:57 <DIR> .. 11/06/2015 06:56 3 NOMEGR~1.TXT nome graaaaande 1.txt 11/06/2015 06:56 3 NOMEGR~2.TXT nome graaaaande 2.txt 11/06/2015 06:56 3 NOMEGR~3.TXT nome graaaaande 3.txt 11/06/2015 06:56 3 NOMEGR~4.TXT nome graaaaande 4.txt 11/06/2015 06:57 3 NODDFD~1.TXT nome graaaaande 5.txt 11/06/2015 06:57 3 NO8736~1.TXT nome graaaaande 6.txt 6 arquivo(s) 18 bytes 2 pasta(s) 242.574.016.512 bytes disponíve

São outros tempos na Microsoft

Looking Forward: Microsoft Support for Secure Shell (SSH) (Windows PowerShell Blog) Primeiro foi Matroska e FLAC . Agora, a empresa anunciou que pretende incorporar SSH no PowerShell. Existem excelentes clientes SSH para Windows, de forma que administrar sistemas Unix-like a partir do Windows não é problema. A novidade é que a Microsoft pretende fazer o contrário também funcionar! Ou seja, o Windows terá de alguma forma um servidor SSH nativo. Ainda faltam detalhes de como exatamente será implementado. Destaque: Finally, I'd like to share some background on today’s announcement, because this is the 3rd time the PowerShell team has attempted to support SSH. The first attempts were during PowerShell V1 and V2 and were rejected. Given our changes in leadership and culture , we decided to give it another try and this time, because we are able to show the clear and compelling customer value, the company is very supportive. So I want to take a minute and thank all of you in the co

Tão eficiente quanto antivírus

Imagem
Malaquita FTW! Via Matt Mastracci (Google+) .

O caso dos usuários normais que podem desligar o sistema

...via systemctl poweroff e tal. Quando o polkit está instalado, alguns componentes do systemd consultam-o para liberar ou não para usuários normais a execução de diversas tarefas (se não estiver presente, ações que requeiram root não são permitidas). O que define o resultado retornado pelo polkit é a sua política. O systemd instala políticas padrão nos seguintes arquivos (considerando a versão 219 do CentOS 7): /usr/share/polkit-1/actions/org.freedesktop.hostname1.policy /usr/share/polkit-1/actions/org.freedesktop.import1.policy /usr/share/polkit-1/actions/org.freedesktop.locale1.policy /usr/share/polkit-1/actions/org.freedesktop.login1.policy /usr/share/polkit-1/actions/org.freedesktop.machine1.policy /usr/share/polkit-1/actions/org.freedesktop.systemd1.policy /usr/share/polkit-1/actions/org.freedesktop.timedate1.policy Cada um contendo a configuração relativa ao componente descrito no nome do arquivo. Os arquivos de /usr não devem ser editados, pois não sobreviverão a f

Desligamento relâmpago

No Fedora 21, Debian 8, o desligamento é extremamente rápido. Poderia parecer um recurso, mas na verdade é um bug introduzido na versão 209 do systemd: https://bugzilla.redhat.com/show_bug.cgi?id=1141137 https://bugzilla.redhat.com/show_bug.cgi?id=1170765 https://bugs.launchpad.net/bugs/1446982 https://bugs.launchpad.net/bugs/1448259 Nenhum sistema de arquivos corre risco. São todos desmontados corretamente. O bug consiste na sessão do usuário receber SIGKILL imediatamente após SIGTERM. Como o primeiro sinal vem praticamente ao mesmo tempo, os aplicativos não têm tempo de fazerem suas rotinas de desligamento. É por isso que, se você deixar o Firefox aberto e desligar ou reiniciar o sistema, na próxima inicialização, existe uma boa chance do navegador exibir aquela mensagem dizendo "isto é constrangedor" ou então restaurar automaticamente as abas anteriormente abertas: não teve tempo de processar SIGTERM. Enquanto escrevia o post sobre o Squid , achei estranho, mesmo

Aventuras no Debian 8 (III)

Fazer meu script do FSArchiver funcionar com o Jessie. ✓

Aventuras no Debian 8 (II)

Multimídia Eu erroneamente pensava que o Debian adotava a mesma prática do Ubuntu com relação aos pacotes do Libav, suas bibliotecas, e demais aplicativos multimídia em geral. O Ubuntu compila tais programas com os encoders que implementam codecs cobertos por patentes desativados. Com isso, tentam esquivar-se da MPEG-LA, pois não distribuem binários que geram fluxos de áudio/vídeo com eles. Contudo, não é o suficiente. As patentes cobrem tudo, inclusive os decoders. Se algum dia os detentores das patentes quiserem ir atrás, eles podem e ganharão. Os pacotes não castrados, contendo os encoders, são mantidos no repositório universe , que não é suportado pela Canonical. [Atualização] Na verdade, o Ubuntu compila os pacotes com os encoders habilitados. Só coloca-os no repositório universe para fins jurídicos/burocráticos, acredito. Pois esse repositório é "não suportado" pela empresa. Não que isso signifique grande coisa. Dando uma olhada com calma no Debian, vi que seg